Bahia: instituições públicas de nível superior não terão aulas presenciais em 2021

As universidades públicas e instituições de ensino superior da Bahia não devem retomar as aulas presenciais em 2021.

O governo do estado da Bahia já anunciou a retomada de aulas semipresenciais para estudantes de níveis médio e fundamental. Contudo, as instituições públicas de nível superior não devem ter aulas presenciais em 2021.

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A Universidade Federal da Bahia e Universidade do Estado da Bahia já começaram as aulas referentes ao segundo semestre de 2021 nesta segunda-feira (09/08), completamente online, como foram os últimos semestres.

Aulas presenciais para nível superior em 2021

A negativa para o retorno das aulas presencias de nível superior na Bahia tem relação com a falta de vacinação de todos os envolvidos. “A crise sanitária causada pela pandemia ainda persiste, mesmo que em aparente declínio”, informou a UFBA por meio de nota.

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Com isso, a expectativa de retomada às aulas ficará para o ano de 2022, já que uma das condições de segurança da instituição é vacinação em massa dos alunos e profissionais da educação.  “Entre as condições estabelecidas, está a da vacinação do grupo discente da UFBA, na faixa etária dos 18 a 25 anos em sua grande maioria, o que ainda não ocorreu”, esclareceu a universidade.

Além das declarações da UFBA sobre o não retorno às aulas presenciais, demais instituições também confirmaram não terão aulas presenciais em 2021. Confira quais são as Universidades:

  • Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB);
  • Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB);
  • Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB);
  • Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB);
  • Universidade Estadual De Santa Cruz (UESC).

Crise orçamentária

Além da preocupação com a pandemia da COVID-19, as instituições públicas de nível superior na Bahia têm que lidar com a crise orçamentária.

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O Governo Federal fez uma série de cortes para os institutos e universidades federais. Em muitos casos, há cenários com 23% de corte do orçamento, o que acaba dificultando a retomada das aulas presenciais. Isso porque as instituições públicas precisariam se adequar à nova realidade de pandemia, o que geraria gastos.