Pix: Banco Central autoriza que FGTS seja recolhido pelo meio de pagamento

Na última quinta-feira (22/10), o Banco Central informou que o Pix passará a ser uma opção para recolhimento de contribuições, como é o caso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Isso acontecerá porque a instituição fechou um acordo, com o Tesouro Nacional, que permite que taxas da União sejam pagas pelo Pix. […]

Na última quinta-feira (22/10), o Banco Central informou que o Pix passará a ser uma opção para recolhimento de contribuições, como é o caso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Isso acontecerá porque a instituição fechou um acordo, com o Tesouro Nacional, que permite que taxas da União sejam pagas pelo Pix. Atualmente, essas tarifas são debitadas por meio de uma Guia de Recolhimento da União (GRU).

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Além disso, vai ser possível pagar contas de luz pelo Pix. O Banco Central também fechou uma parceria com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). “Além da Secretaria do Tesouro Nacional e da Agência Nacional de Energia Elétrica, acabamos de celebrar acordo com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho”, contou João Manoel Pinho de Mello,
diretor de organização do sistema financeiro do BC.

“Esse acordo tem como objetivo viabilizar o Pix como uma opção para o recolhimento de contribuições ao FGTS e da contribuição social a partir do lançamento do FGTS Digital, previsto para janeiro de 2021”, completou.

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Para ele, a disseminação e a adoção desse novo meio de pagamento amplia as alternativas disponíveis à população e às empresas. “Melhora a experiência de pagamento do empregador e tem o potencial de trazer ganhos de eficiência e aprimoramento na gestão financeira dos recursos arrecadados”, finalizou João.

O que é Pix? Banco Central o lançou no início do mês

O Pix (Pagamentos Instantâneos) foi criado pelo Banco Central para facilitar transferências financeiras. Ele promete que os cadastrados façam transações em menos de 10 segundos. Cada pessoa física têm direito a se registrar em 5 chaves do Pix. O Banco Central tomou a iniciativa porque existiam prazos muito grandes de espera para disponibilização do dinheiro em depósitos e transferências bancárias. No mês de outubro, o novo processo entrou em sua fase de testes.

Usado em outros 50 países, o Pix exclui o intermediário do processo e faz com que cada pessoa possa transferir diretamente para outra. O serviço vai ficar disponível 24 horas por dia, em dias de semana, fim de semanas e feriados e é gratuito. O BC espera que com o novo sistema a competitividade aumente no mercado financeiro, e ele faça com que as pessoas fiquem mais adeptas de sistemas eletrônicos.

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O Banco Central vem implementando um novo ecossistema financeiro no Brasil, focado na modernização e na tecnologia. O PIX é parte desse processo, que foi pensado de maneira participativa para que além de competitivo o mercado fique mais democrático. O Pix já chegou a 50 milhões de chaves cadastradas, e o número só cresce.