Mesmo com adiamento e lançamento de novo calendário da prova de vida do INSS, cerca de 7 milhões de aposentados e pensionistas ainda não fizeram o procedimento obrigatório. O Instituto Nacional do Seguro Social está atendendo, inclusive por agendamento, para realização da prova de vida in loco.
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Ou seja, no domicílio daqueles que por motivo de enfermidade (acamados ou debilitados) não podem deslocar-se até a agência. Neste mês, a prova de vida do INSS é obrigatória para quem deveria ter feito em setembro e outubro do ano passado. Esse procedimento é previsto em lei, sendo necessário para evitar a suspensão do benefício de aposentadoria ou pensão.
O adiamento em 2020 ocorreu devido à crise sanitária imposta pela pandemia, sobretudo para esse público. Em 2020, foram 28.760.776 segurados que realizaram a prova de vida, mesmo não sendo obrigatória devido à pandemia. Já em 2021, sendo obrigatório, 7.308.698 ainda não compareceram para fazer ou não solicitaram a prova de vida na residência.
O procedimento consiste, sobretudo, numa atualização cadastral fundamental para continuidade do pagamento. O Congresso havia aprovado a suspensão até dezembro de 2021. Porém, o presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido), vetou a decisão. O próximo mês de outubro será destinado a pessoas que deveriam ter realizado a prova de vida do INSS entre novembro e dezembro de 2020.
Como fazer a prova de vida
A prova de vida deve ser feita na agência onde o segurado recebe o benefício. Nos casos de pessoas acamadas e debilitadas, é possível agendar a visita do profissional na residência.
O agendamento pode ser feito através do telefone no número 135 ou pelo aplicativo Meu INSS (Android e iOS). No app, é possível fazer a prova de vida utilizando a biometria, mas ele é destinado para pessoas que cadastraram a biometria no sistema eleitoral ou Detran.