Sem dúvidas, uma das comemorações cristãs mais tradicionais no mundo é o Natal. Pela tradição, é a época da comemoração do nascimento de Cristo, que ocorre todo dia 25 de dezembro. É evidente que existem algumas curiosidades que são peculiares. Mas é necessário que a primeira a ser revelada é que o nascimento de Jesus, pelos resquícios históricos, possivelmente não foi o mês de dezembro.
Todavia, a tradição passa de uma geração para outra e o sentimento cristão é o que, de fato, importa. Tudo que faz parte do Natal possui um sentido, desde a Ceia aos demais símbolos da festa cristã. Às vezes, podem ocorrer formas diferentes de comemorar o Natal entre um país e outro, mas todos envolvidos com o mesmo espírito natalino.
1. Ceia
A ceia natalina ocorre sempre no dia 24 na véspera do Natal, sendo que as famílias preferem compartilhar o momento à meia-noite. Uma das curiosidades é quanto ao Peru de Natal. A ave é de origem das tribos indígenas mexicanas e foi servida pela primeira vez no dia de Ação de Graças em meados de 1621.
Logo, se popularizou e tornou-se prato principal na Ceia de Natal.
2. Velas
As velas possuem atualmente um sentido figurado, pois representam a luz de Jesus. Antes, era apenas para iluminação, mas já se tornou simbólica e presente na maioria das mesas. Algumas denominações religiosas que são de origem cristã, mas não católicas, descartam o uso das velas.
Mas a maioria delas e, sobretudo, católicos não dispensam as velas na noite de Natal.
3. Presépio
Ao olhar o presépio, rapidamente identificamos que ele mostra a cena do nascimento de Cristo. Conforme o texto bíblico e a tradição católica, Jesus nasceu numa pequena aldeia chamada Belém, pois sua família viajava no período do censo que ocorria todos os anos em Jerusalém, capital de Israel.
Assim, no decorrer do caminho, Jesus nasceu numa estrebaria, local utilizado para colocar animais. Por esse motivo, viu-se no presépio Jesus deitado numa manjedoura e cercado pelos animais da respectiva estrebaria. Isso ao lado de sua mãe Maria e seu pai adotivo José.
4. Enfeites da árvore de Natal
Existem várias versões para o surgimento da árvore de Natal, mas a mais aceita é que ela surgiu em festas pagãs na era medieval. Originalmente, nada tinha a ver com cristianismo e Natal. Somente no século XVI, as pessoas iniciaram a criação de árvores natalinas que eram enfeitadas com maçãs e nozes.
Com o passar do tempo, foram criadas as bolinhas coloridas, luzes de pisca pisca, entre outros. Também começou a ser colocado, no alto da árvore, uma estrela que representa a que teria anunciado a chegada do menino Jesus ao mundo e, ao mesmo tempo, guiou os três reis magos que foram visitá-lo.
5. Presentes natalinos
Quando presenteamos as pessoas no Natal, igualmente, existe um simbolismo. O ato representa o momento em que os reis magos levaram presentes ao menino Jesus: incenso, ouro e mirra.
Assim, simbolicamente, nós simulamos o ato de reconhecer Jesus na vida das pessoas que gostamos e, por isso, a presenteamos.
6. Folhas de azevinho
Atualmente, as folhas de azevinho não são mais tão populares como há alguns anos atrás. Mas elas representam, no Natal, a vida e as boas energias para os cristãos que se reúnem.
É uma espécie de amuleto da sorte para quem está comemorando o Natal e é bastante usado ainda em alguns países.
7. Papai Noel
A figura do Papai Noel permanece na mente das crianças e até mesmo de muitos adultos. O que ninguém sabe é que o Papai Noel existiu de verdade. Mesmo ele não estando mais vivo, o espírito da bondade pregado e o seu exemplo continuam.
Trata-se de um bispo católico chamado São Nicolau, que por sua vez, viveu no século IV e, no Natal, visitava crianças carentes fazendo a entrega dos presentes.