Robô do INSS é responsável por liberar um terço das aposentadorias

Entenda o processo de automação da previdência.

A Inteligência Artificial e a automação dos processos veio para ficar e prova disso é que cada vez mais há o uso das ferramentas para serviços públicos. Por exemplo, agora existe o Robô do INSS, que é o mecanismo de análise do serviço de previdência do Brasil.

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Basicamente, esse “robô” é um software responsável por analisar as informações daqueles que desejam receber a aposentadoria. Mais precisamente, o programa irá analisar todos os dados para liberar o benefício e isso teria, na teoria, um número mínimo de erros.

Essa medida faz parte justamente desse novo momento tecnológico que utiliza o “machine learning” o aprimoramento digital para fazer trabalhos antes feitos apenas por humanos. Assim, se antes era preciso um servidor para analisar todos os documentos, agora um computador faz isso.

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Inclusive, já existe uma tendência de que esse serviço realmente ocupe um lugar central no INSS como vem ocupando em outras áreas. Prova disso é que atualmente ao menos um terço das aposentadorias liberadas foram analisadas pelo “robô”.

Isso quer dizer que quatro a cada 10 novos aposentados tiveram todos os seus dados estudados pelo software e não por um servidor. Na prática, isso resulta em menos trabalho para a previdência e mais agilidade na entrega dos resultados.

Controvérsias do sistema

Como é de se imaginar, o sistema não foi amplamente recebido por toda a população. Na verdade, já existem algumas reclamações entre aqueles que solicitam a aposentadoria sobre o uso do software.

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A começar pela hipótese de que o software não tem tanta criteriosidade quanto um servidor e que não leva em consideração exceções. Ou seja, há maior negação dos benefícios por problemas mínimos, como erro de preenchimento de dados, com o robô.

Além disso, os que buscam atendimento mencionaram que essa se tornou uma questão bastante delicada. Afinal, o INSS retirou parte do seu atendimento por conta do robô, o que pode ter deixado a demanda um pouco mais lenta.

De qualquer forma, já se sabe que automação é uma tendência cada vez mais comum nas empresas públicas e privadas. De modo que pode ser bem difícil reverter a decisão do INSS em rever a escolha pelo robô.

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