Concursos previstos para 2022: governo amplia o número de vagas para 73,6 mil

Proposta Orçamentária para 2022 (PLOA), entregue pelo governo para votação, prevê mais de 73,6 mil vagas em órgãos públicos.

Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2022, enviado pela pasta da Economia ao Congresso, prevê 76.640 vagas para diversos órgãos públicos. Apesar de todas elas não significarem concursos previstos para 2022, a informação é animadora.

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Antes, o total previsto era da ordem de 41.716 vagas, mas um anexo do PLOA esclareceu melhor as demandas e trouxe novos postos vagos, assim distribuídos:

  • 69.543 vagas poderão ser preenchidas com a chamada de aprovados em concursos realizados ou novos; e
  • 4.097 vagas poderão ser criadas, somente para cargos de apoio.

Concursos previstos para 2022: distribuição das vagas entre os poderes

As 69.543 vagas serão destinadas aos seguintes poderes:

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  • 149 para o Legislativo;
  • 229 para o Ministério Público da União
  • 1.248 para a Defensoria Pública da União; e
  • 4.231 para o Judiciário;
  • 67.783 para o Executivo.

As outras 4.097 vagas seriam criadas para áreas de apoio, na seguinte conformação:

  • 1.957 vagas para o Poder Judiciário;
  • 1.129 vagas para o Poder Executivo;
  • 1.011 vagas para a Defensoria Pública da União (DPU).

Concursos previstos para 2022 no PLOA

Há ainda na proposta a menção a possíveis concursos públicos para órgãos federais, tais como: Controladoria-Geral da União (CGU), Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Ministério da Educação e Receita Federal.

O fato é que o próprio Ministério da Economia reconhece a necessidade de concursos, porque os últimos três anos foram de extremo contingenciamento. Portanto, é de se esperar que o volume de autorizações cresça em 2022.

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Quanto aos ganhos do funcionalismo público, o texto do PLOA para o ano de 2022 está deixando a desejar. Não há previsão de reajuste salarial para os atuais servidores públicos.

Por último, é sempre bom lembrar, quando são publicadas essas propostas, que o PLOA não autoriza vagas, apenas prevê essas oportunidades, sem garantia alguma de que serão, efetivamente, preenchidas.

Apesar disso, as previsões orçamentárias funcionam como um norte, pois demonstram que o governo tem, sim, a intenção de contratar, embora, na prática, nem sempre a intenção se concretize.

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