Lucro FGTS: Caixa vai distribuir R$ 8,1 bilhões; veja quem tem direito

Conselho Curador do fundo aprovou distribuição de R$ 8,1 bilhões dos lucros do FGTS. Saiba até quando os valores serão depositados.

Até o final deste mês de agosto, a Caixa Econômica Federal irá distribuir o lucro do FGTS para trabalhadores com contas vinculadas ao fundo. A instituição bancária deverá transferir R$ 8,129 bilhões, que corresponde a 96% do lucro líquido do FGTS em 2020. Vale destacar que o percentual de distribuição foi definido nesta terça-feira, dia 17 de agosto, por meio do Conselho Curador do FGTS.

continua depois da publicidade

O órgão é formado por representantes do governo, de empresas e dos trabalhadores. Feita desde 2017, a distribuição do lucro do FGTS é realizada de maneira proporcional, tendo em vista os saldos das contas dos trabalhadores em 31 de dezembro do ano anterior. Isso quer dizer que: quanto maiores os saldos, maiores os lucros que vão ser recebidos.

Lucro do FGTS: como vai funcionar a distribuição?

Em 2021, o lucro do FGTS deverá alcançar cerca de 191,2 milhões de contas de trabalhadores. Eles, por sua vez, acumularam saldos de R$ 436,2 bilhões no fim do ano passado. Os interessados podem consultar o valor do crédito a partir de 31 de agosto de 2021, especificamente por meio do aplicativo ou site do FGTS.

continua depois da publicidade

Lembrando que os pagamentos não mudam as normas associadas ao saque. Ou seja, o lucro do FGTS somente poderá ser sacado em condições específicas, como:

  • Aposentadoria;
  • Demissões;
  • Compra da casa própria; ou
  • Doença grave.

Por conseguinte, quem aderiu ao saque-aniversário do FGTS poderá retirar parte do saldo (até dois meses após o mês de nascimento). Mas atenção: os trabalhadores, ao fazerem isso, perdem direito ao pagamento integral do FGTS no caso de demissão sem justa causa. Vale destacar, por fim, que o lucro do FGTS vem sendo aprovado a cada ano pelo próprio Conselho Curador do fundo.

Em 2017 e 2018, a distribuição foi de 50% do lucro nos anos antecedentes. Em 2019, o Congresso aprovou o depósito de 100% do montante na lei que fundou o saque-aniversário. O presidente Jair Bolsonaro, no entanto, vetou a proposta. Isso fez com que, em 2020, fosse aprovada a distribuição de 66,2% dos lucros de 2019. Em 2021, o percentual foi para 96% (R$ 8,129 bilhões de R$ 8,467 bilhões).

continua depois da publicidade