Reforma administrativa pode bancar parte do Auxílio Brasil (novo Bolsa Família)

Para Guedes, são R$ 300 bilhões economizados sem prejudicar nenhum funcionário atual. Saiba os detalhes.

Ao lado do presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido), o ministro Paulo Guedes concedeu entrevista a algumas emissoras de TV e rádio no último domingo (24). Eles comentaram sobre o Auxílio Brasil e a importância da reforma administrativa no custeio do programa.

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De acordo com Guedes, a reforma poderia ser fator primordial para bancar parte dos R$ 30 bilhões, que o governo teve que dispor para dar sustento ao Auxílio Brasil. Como já foi divulgado, o valor do Auxílio Brasil será de R$ 400,00 e o governo busca realizar o pagamento até o final de 2022.

O ministro ainda ressaltou que o acumulado em 10 anos, como economia pós-reforma administrativa, será de R$ 300 bilhões e que não seria motivo de problemas utilizar o montante para conceder o auxílio aos mais necessitados. Utilizando o termo “calibrar”, o ministro ainda ressaltou a necessidade de realizar conformidades entre a ala econômica do governo e a política que defende o teto.

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O ministro falou sobre “meritocracia” e “disciplinamento” em futuras contratações por parte de órgãos públicos. Para Guedes, são R$ 300 bilhões economizados sem prejudicar nenhum funcionário atual. Ainda frisou que reforma e teto estão “casados” dentro das perspectivas do governo.

Uma das vitórias recentes do governo foi a aprovação do texto da PEC dos Precatórios, que permitirá adiar o pagamento dos precatórios por meio de parcelamentos. O mesmo texto faz alterações na regra de correção do teto de gastos.

A PEC, que ainda será submetida ao plenário, teve o texto aprovado na comissão especial da Câmara dos Deputados. Após discorrer de forma mais direta sobre o assunto do novo programa de transferência de renda, o ministro focou nas perspectivas de projeções feitas até agora que apontam que o Brasil não terá crescimento no próximo ano.

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