Estas 5 profissões podem deixar de existir em menos de 10 anos

Profissões que há poucos anos eram altamente estáveis ​​são hoje vítimas de um desemprego estrutural, que vai muito além das consequências da crise econômica.

Ao longo da história da humanidade, os avanços tecnológicos eliminaram certos empregos e criaram outros. Portanto, não é segredo que nas próximas décadas poderão desaparecer todos os trabalhos manuais passíveis de serem substituídos por uma máquina ou um computador. Além disso, os cargos intermediários que não fornecem valor agregado suficiente também podem ser extintos.

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Devemos lembrar que esse é um movimento natural no mercado de trabalho. Inclusive, no final do século XIX e início do século XX, havia profissões extremamente populares e lucrativas que desapareceram à medida que os processos de automação se tornaram mais eficientes. Assim, muitos especialistas preveem que as inovações técnicas logo tornarão obsoletas algumas habilidades e ofícios antigos.

Quais profissões podem desaparecer no futuro?

Trabalhos mal remunerados e de baixa qualificação são os mais suscetíveis à automação. Alguns deles incluem:

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1. Operadores de caixa

Esse pessoal está fadado a desaparecer devido à revolução dos novos métodos de pagamento móvel, o surgimento das fintech e soluções como pix e outras formas que não demandam nenhuma interação.

Além disso, em algumas décadas, certamente, os veículos não terão mais que pagar pedágios graças aos aplicativos de pagamento e à tecnologia sem contato.

Da mesma forma, as facilidades para fazer transferências de pequenos e grandes valores, como empréstimos e créditos online, reduzirão as visitas às agências.

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2. Taxista

O perfil do taxista como conhecemos hoje está fadado ao desaparecimento. Aplicativos de mobilidade urbana e outros veículos inteligentes transformarão o setor de transporte de passageiros nas cidades.

Você não precisará mais levantar a mão para pedir um táxi, porque provavelmente o fará no smartphone sem muito esforço.

3. Atendente bancário

No futuro, acredita-se que o banco online acabará destronando o banco tradicional e isso levará ao fechamento de agências e a demissões em massa de funcionários de atendimento ao cliente.

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A relação com as instituições financeiras será instantânea através de chatbots, aplicações ou com assistentes telefônicos. Com efeito, a internet será o canal preferencial, principalmente com a expansão das redes sociais e maior aproximação com os clientes.

4. Arquivistas

Esses profissionais também estão fadados ao desaparecimento devido à digitalização de todo o tipo de documentos. Os arquivos digitais vencerão as prateleiras e não haverá necessidade de pessoal gerenciando esses registros documentais.

Além disso, o big data poderá priorizar e analisar todas as informações que foram processadas e digitalizadas.

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5. Funcionários do Call Center

Por fim, chatbots e mecanismos de busca por voz serão fundamentais para o atendimento ao cliente, o que levará à suspensão dos trabalhos de call center.

A linguagem das máquinas adquirirá conotações humanas graças ao desenvolvimento de sistemas que façam com que os programas interpretem com mais naturalidade.

Assim, os programas de computador serão capazes de captar a ironia, o sarcasmo ou saber distinguir se um cliente está zangado ou não pelo tom de suas palavras.

Quais profissões correm menos risco de serem extintas?

Um estudo publicado pela Universidade de Lausanne (Suíça), na revista Science Robotics, apontou que os físicos são os profissionais com menor risco de serem substituídos em um futuro próximo por máquinas, enquanto os açougueiros correm o maior risco, de acordo com um método que mede o risco de uma profissão ser robotizada.

O método foi desenvolvido por uma equipe de cientistas suíços, o que revela que a inteligência artificial não é a única ameaça ao emprego humano, já que trabalhos físicos também podem ser realizados cada vez mais por robôs.

Os autores criaram um algoritmo que prevê o nível de risco de automação para centenas de trabalhos e sugere alternativas de transição com mínimo esforço de treinamento.

Por outro lado, a equipe responsável pela pesquisa constatou que as profissões que correm menos risco de serem dizimadas pela tecnologia, são:

  • Físicos;
  • Neurologistas;
  • Médicos;
  • Neuropsicólogos;
  • Patologistas;
  • Matemáticos;
  • Administradores;
  • Cirurgiões;
  • Biólogos Celulares e Moleculares;
  • Epidemiologistas.