IPVA 2022 poderá sofrer reajuste; confira a estimativa

Aumento do IPVA pode chegar até 30% para 2022 em razão do aumento dos veículos durante o ano em curso.

A inflação registrada no Brasil em 2021 é uma das maiores dos últimos 20 anos. Além de impactar no preço dos alimentos e combustíveis, ela subiu o valor dos automóveis e motocicletas (novos e usados). Com isso, a expectativa é de que IPVA 2022 tenha reajuste.

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O Imposto sobre Veículos Automotores é cobrado por cada estado da federação e deve ser pago uma única vez por ano. O valor do imposto varia conforme o modelo do veículo, onde o carro de maior valor paga mais do que um modelo simples.

Reajuste IPVA 2022

Durante o ano de 2021, adquirir um veículo novo tem sido tarefa difícil e não é por falta de dinheiro. Os clientes estão esperando em filas pela chegada do modelo dos sonhos.

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É que com a pandemia de COVID-19, houve uma paralisação da produção por falta de materiais, além de aumento de valores em toda a produção. Com isso, o preço cobrado pelos bens subiram de forma considerável.

A partir daí, a expectativa é de que esse aumento dos automóveis seja repassado para o IPVA, já que o imposto é cobrado com base no valor do automóvel ou motocicleta.

Por isso, vale frisar que as alíquotas cobradas pelos estados e pelo Distrito Federal não são responsáveis pelo aumento, mas sim a inflação.

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Assim, a tendência é que o aumento nos valores de carros, motos e caminhões corrobore com a taxa final. A estimativa é de que, dependendo do carro e do mês de compra, o reajuste do IPVA possa chegar a até 30%.

Reajuste do IPVA por estado

A previsão é de que os reajustes do IPVA sigam a seguinte porcentagem, segundo a tabela FIPE, por estado:

  • São Paulo: 4%;
  • Rio de Janeiro: 4%;
  • Minas Gerais: 4%;
  • Goiás: 3,75%;
  • Distrito Federal: 3,5%;
  • Mato Grosso do Sul: 3,5%;
  • Paraná 3,5%;
  • Alagoas 3%;
  • Amazonas: 3%;
  • Amapá: 3%;
  • Pernambuco: 3%;
  • Rio Grande do Norte: 3%;
  • Rio Grande do Sul: 3%;
  • Roraima: 3%;
  • Bahia: 2,5%;
  • Ceará: 2,5%;
  • Maranhão: 2,5%;
  • Pará: 2,5%;
  • Paraíba: 2,5%;
  • Piauí: 2,5%;
  • Sergipe: 2,5%;
  • Acre: 2%;
  • Espírito Santo: 2%;
  • Mato Grosso: 2%;
  • Rondônia: 2%;
  • Santa Catarina: 2%;
  • Tocantins: 2%.