A ressaca mais longa do mundo durou cerca de 4 semanas; entenda

Em outubro de 2006, um homem de 37 anos queixava-se de uma dor de cabeça que não passava e de estar vendo tudo rodando. Segundo ele, os sintomas já duravam quatro semanas.

Sabemos que exagerar no consumo de bebida alcoólica nos fará acordar no outro dia com aquela ressaca. Sentiremos, por algumas horas, dores de cabeça intensas, enjoo, diarreia e cansaço, e teremos que nos hidratar ao máximo para curar todos esses sintomas.

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Mas, mesmo que dure somente algumas horas, não é nada legal sofrer com os sintomas da ressaca, não é mesmo? Agora imagine ter ressaca por cerca de quatro semanas. Achou impossível? Pois saiba que não é, tanto que já aconteceu.

Isso mesmo. Em outubro de 2006, um homem de 37 anos entrou em um hospital em Glasgow, na Escócia, queixando-se de uma dor de cabeça que não passava e de estar vendo tudo rodando. Segundo ele, os sintomas já duravam quatro semanas.

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Após exames e perguntas, os médicos, perplexos, chegaram ao diagnóstico: a maior ressaca da história da cerveja. O paciente não tinha em seus antecedentes ferimentos de cabeça ou perda de consciência, tampouco tomava remédios.

Além disso, a temperatura e a pressão estavam normais. O exame neurológico deu negativo. Foi somente quando um oftalmologista foi chamado é que as começaram a ficar mais claras.

De acordo com o profissional, o paciente estava com pequenas hemorragias e com os discos óticos dilatados. Isso fez com que os médicos solicitassem uma história mais detalhada ao paciente.

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Foi aí então que ele acabou revelando que havia consumido 60 canecas de cerveja, o que equivalente a 35 litros da bebida, durante quatro dias, após um problema doméstico.

Os médicos concluíram que a grave desidratação causada pelo álcool tinha provocado no paciente uma rara trombose cerebral, cuja sigla em inglês é CVST. Tal diagnóstico foi confirmado pelo exame dos vasos sanguíneos do cérebro.

O tratamento para afinar o sangue e, assim, acabar com as dores de cabeça e devolver a visão normal ao paciente, demorou mais de seis meses.

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