Por que nós dizemos “alô” ao atender algum telefonema?

Já se perguntou por que a palavra usada é “alô” quando atendemos uma ligação telefônica?

Sempre que o telefone toca, atendemos dizendo “alô”. Existem, claro, algumas exceções, mas quase todas as pessoas atendem o telefone do mesmo jeito, inclusive em outros idiomas, com leves mudanças relacionadas à pronúncia.

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Como essa saudação se tornou extremamente comum e quase universal, acabamos não refletindo a respeito da sua origem. Você, por exemplo, já se perguntou por que atendemos o telefone falando “alô”? Quem será que inventou essa expressão?

A origem do “alô” ao atender um telefonema

O telefone foi criado pelo inventor Alexander Graham Bell, que patenteou sua criação em 1876. À época, Thomas Edison, outro grande inventor e responsável pela criação da lâmpada, sugeriu que as pessoas fizessem uma saudação náutica quando recebessem uma ligação.

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Essa saudação era “ahoy”, e poderia ser usada para que o interlocutor soubesse a hora de falar. É preciso lembrar que, há dois séculos, a realidade era totalmente diferente e a população reagia com encantamento e estranheza quando alguma engenhoca nova era inventada.

Em 1877, Edison escreveu uma carta e enviou para a companhia de telégrafos dos EUA, dizendo que o “ahoy” talvez não fosse necessário, já que um básico “hello”, que significa “olá” em inglês, cumpriria o papel de avisar o interlocutor sobre a sua hora de falar.

Tudo isso nos ajuda a entender como foi difícil explicar o conceito básico de que uma pessoa poderia falar com outra, mesmo à distância, através de um aparelho.

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A tradução para a Língua Portuguesa aconteceu naturalmente e acabou dando origem ao “alô”, criado, portanto, como uma espécie de “câmbio” que indicava quando a outra pessoa poderia falar e, devido à sua praticidade, é utilizado até hoje. Você já sabia dessa história? Legal, né?