Compra privada de vacina contra COVID-19 será proibida pelo Governo

Na quarta-feira, 13 de janeiro, representantes do Governo Federal informaram a empresários que a compra privada de vacina contra COVID-19 no Brasil será proibida. A fala foi feita durante reunião virtual promovida pela Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. As informações são do Estadão. continua depois da publicidade Na ocasião, representantes […]

Na quarta-feira, 13 de janeiro, representantes do Governo Federal informaram a empresários que a compra privada de vacina contra COVID-19 no Brasil será proibida. A fala foi feita durante reunião virtual promovida pela Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. As informações são do Estadão.

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Na ocasião, representantes de vários ministérios disseram que a vacinação no Brasil será responsabilidade do Governo Federal. E, segundo eles, a imunização vai ser distribuída gratuitamente para todos os cidadãos.

Não haverá compra privada de vacina no Brasil

Segundo o Governo Federal, cerca de 500 milhões de doses da vacina já foram compradas para distribuição no país. Além disso, os representantes dos ministérios acreditam que recuperarão o tempo perdido com a imunização dos brasileiros.

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Participaram da reunião o ministro-chefe da Casa Civil, General Braga Netto; o secretário-geral do Ministério da Saúde, Élcio Franco e o ministro das Comunicações, Fábio Faria. Os empresários que estavam presentes foram reunidos pela Fiesp, e fazem parte do Diálogo Brasil.

O Governo Federal ainda pretende se tornar exportador de vacinas até o fim de 2021, por isso, os imunizantes serão comprados em larga escala. A última previsão para o início da vacinação no Brasil é de que todos os Estados recebam doses e comecem a imunização no dia 20 de janeiro, próxima quarta-feira.

Governo tenta mandar avião para buscar imunizantes na Índia

Nesta quinta-feira, 14 de janeiro, logo após diversos prefeitos anunciarem que a vacinação começa no Brasil no dia 20, um avião da Azul saiu de Campinas rumo ao Recife e depois a Mumbai, na Índia, para buscar 2 milhões de doses da vacina da AstraZeneca.

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Porém, após o anúncio dado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o porta-voz da Índia, Anurag Srivastava disse que “é muito cedo para dar uma resposta sobre a exportação das vacinas produzidas no país”.

“Como você sabe, o processo de vacinação está apenas no começo na Índia. É muito cedo para dar uma resposta específica sobre o fornecimento a outros países, porque ainda estamos avaliando os prazos de produção e de entrega. Isso pode levar tempo”, disse Srivastava.

Outras fontes próximas ao Governo da Índia disseram que a exportação das doses solicitadas pelo Brasil será adiada por alguns dias. Mesmo que as doses da AstraZeneca cheguem ao país a tempo, a vacina ainda precisa ser liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que ficou de dar um parecer sobre os imunizantes (a Coronavac também) no próximo domingo, 17 de janeiro.

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