O que é preciso levar no dia da vacinação contra a COVID-19?

A previsão do Ministério da Saúde para começar a vacinação contra a COVID-19 é 20 de janeiro e 10 de fevereiro. Duas vacinas foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial, a CoronaVac e a Oxford. A imunização será administrada em duas doses. continua depois da publicidade De acordo com Plano […]

A previsão do Ministério da Saúde para começar a vacinação contra a COVID-19 é 20 de janeiro e 10 de fevereiro. Duas vacinas foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial, a CoronaVac e a Oxford. A imunização será administrada em duas doses.

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De acordo com Plano Nacional de Imunização (PNI), todas as pessoas serão vacinadas, mesmo que não apresentem nenhum documento. Neste caso, basta comprovar que pertence ao grupo prioritário correspondente à etapa de vacinação contra a COVID-19.

Contudo, para que o Ministério da Saúde possa fazer o controle da aplicação das doses em toda população, é importante informar o número do CPF ou apresentar o Cartão Nacional de Saúde (CNS), o Cartão do SUS.

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Cartão SUS

O Cartão SUS é um documento onde está registrado todo o histórico de um paciente na rede pública de saúde. Quem quiser emitir este documento para usá-lo na vacinação contra a COVID-19 e ter seus dados em dia, basta se encaminhar a uma unidade de saúde mais próxima ou secretaria de saúde municipal.

Os documentos necessários para a realizar a solicitação do Cartão SUS são: RG, CPF, certidão de nascimento ou casamento e, caso tenha, número PIS/PASEP. Em alguns municípios, também é preciso levar um comprovante de residência. O cartão fica pronto na hora.

Também é possível emitir uma segunda via em qualquer unidade de saúde. A mesma documentação da emissão da primeira via será necessária. Outra opção é usar a ferramenta e plataforma digital, Conecte SUS, basta criar uma conta.

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Cuidados antes e depois da vacinação contra a COVID-19

De acordo com a infectologista Fabrizia Matos é necessário operar mudanças sociais no comportamento sanitário para conviver com a COVID-19, tanto agora no período de imunização, quanto depois.

“As pessoas estão achando que não precisam mais usar máscara, higienizar as mãos, mas não, é ao contrário. Temos que continuar intensificando, colocando isso como rotina como a higienização das mãos, a etiqueta respiratória, que é não espirrar ou tossir na frente de outras pessoas, usar lenços de papel descartável para caso necessite espirrar ou tossir, o uso da máscara no convívio social e manter o distanciamento de não frequentar locais com aglomeração de pessoas. Se a gente não fizer isso a gente não vai mudar o panorama”, explica Matos.

Matos destaca que as medidas de proteção, como o uso de máscara, precisarão continuar entre a população por muito tempo. Apesar dos resultados satisfatórios da vacina, a transmissão do vírus deve continuar.

A vacinação contra a COVID-19 vai ser uma ferramenta de prevenção de superlotação dos hospitais, prevenir a contaminação das pessoas do grupo de risco, a manifestação de sintomas graves e óbito. Mas a infectologista destaca que as medidas sanitárias precisarão ser mantidas.

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