Vacina brasileira Spintec pode ser autorizada pela Anvisa

A vacina brasileira Spintec pode ser autorizada em breve. É que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou neste sábado (31/08) que recebeu pedido de autorização para o início dos testes em humanos da vacina. A Spintec está sendo desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), contra a COVID-19. continua depois […]

A vacina brasileira Spintec pode ser autorizada em breve. É que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou neste sábado (31/08) que recebeu pedido de autorização para o início dos testes em humanos da vacina. A Spintec está sendo desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), contra a COVID-19.

continua depois da publicidade

A UFMG enviou as solicitações para realização das fases 1 e 2 do ensaio clínico nesta sexta-feira. O objetivo é que as suas fases sejam desenvolvidas ao mesmo tempo, que estão previstas para setembro.

Vacina brasileira Spintec pode ser autorizada

A primeira fase de testes será realizada com 40 voluntários, e tem o objetivo de identificar qual a segurança da vacina e se provoca ou não efeitos colaterais.

continua depois da publicidade

A segunda fase de testes da vacina brasileira Spintec deverá reunir de 150 a 300 voluntários, e tem objetivo de comprovar a capacidade de geração de anticorpos e células de defesa específicas contra o coronavírus.

Serão convocados voluntários que já tiverem recebido as duas doses da vacina Coronavac há pelo menos seis meses. O objetivo é o de avaliar a capacidade de resposta imunológica do organismo à terceira dose de um imunizante.

A expectativa é que a vacina brasileira Spintec esteja disponível em 2022, quando toda a população já tiver recebido duas doses de vacina. O objetivo é que a vacina sirva para reforçar a imunidade das pessoas contra o coronavírus.

continua depois da publicidade

Sobre a vacina

A documentação entregue à Anvisa para avaliação reúne os dados e informações sobre o desempenho da vacina contra a COVID-19 em testes realizados em camundongos humanizados.

De acordo com a Universidade responsável, os resultados foram positivos: a vacina não gerou efeitos colaterais. Além disso, demonstrou a capacidade de produção de anticorpos tanto para proteína S, na qual ocorre a maioria das mutações do coronavírus, quanto para a N.

A etapa de testes clínicos da Spintec conta com investimentos da Prefeitura de Belo Horizonte, que vai repassar R$ 30 milhões até o final do ano à universidade, e de R$ 3 milhões de emendas parlamentares.

continua depois da publicidade