Reforço contra Ômicron ainda não é necessário, informa especialista

A maioria das vacinas não possuem uma resposta significativa com duas doses. Porém, ao ser aplicada a dose de reforço, os resultados mudam.

Inicialmente, acreditava-se que doses de reforço não possuíam resultados positivos na imunização contra a variante da COVID-19, denominada de Ômicron. Porém, com o tempo para desenvolvimento de estudos detalhados, foi se descobrindo que doses de reforço podem ser capazes de neutralizar a ação do vírus.

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O especialista em doenças infecciosas dos Estados Unidos, Anthony Fauci, em entrevista concedida nesta última quarta-feira (15/12) na Casa Branca, falou sobre os estudos da Moderna, que apontaram resultados. Ele afirmou que, ao avaliarem as duas doses, percebeu-se que a ação neutralizante era baixíssima, mas duas semanas após a terceira dose das vacinas, ou seja, o reforço, o quadro mudou para uma posição neutralizante eficaz.

Outras duas indústrias farmacêuticas também realizaram os testes e obtiveram resultados semelhantes. A BioNTech e a Pfizer anunciaram, na última semana, que a terceira dose foi capaz de neutralizar o vírus da variante Ômicron em testes laboratoriais.

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A maioria das vacinas não possuem uma resposta significativa com duas doses. Porém, ao ser aplicada a dose de reforço, os resultados mudam. Até o momento, só a Johnson & Johnson não apresentou ainda um estudo sobre os testes de eficácia da vacina contra a variante. Uma terceira dose de reforço é capaz de preparar ainda mais o sistema imunológico para entender a variante e combatê-la.