Conta de luz ficará mais alta em dezembro de 2020; entenda

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu retornar com as bandeiras tarifárias e, por isso, a conta de luz deve ficar mais cara a partir de dezembro.  continua depois da publicidade Sendo assim, a bandeira vermelha Patamar 2 começará a ser contada no último mês de 2020. Gerando um custo de custo de R$ 6,243 para cada 100 quilowatts-hora […]

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu retornar com as bandeiras tarifárias e, por isso, a conta de luz deve ficar mais cara a partir de dezembro. 

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Sendo assim, a bandeira vermelha Patamar 2 começará a ser contada no último mês de 2020. Gerando um custo de custo de R$ 6,243 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. A deliberação foi durante reunião extraordinária da diretoria da Aneel. 

Bandeiras tarifárias de energia 

A conta de luz pode vir com uma das três bandeiras tarifárias que indicam acondições e custos variáveis para gerar energia elétrica em cada mês. Sendo assim, elas são definidas por cores: 

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  • Verde: as condições hidrológicas são favoráveis à produção de energia, logo, não há acréscimo nas contas de luz; 
  • Amarelo: as condições hidrológicas estão um pouco menos favoráveis, o que implica em cobranças adicionais proporcionais ao consumo; 
  • Vermelho: as condições hidrológicas são desfavoráveis e há cobrança adicional proporcional de R$ 4,00 por 100 kWh 

No entanto, a bandeira vermelha também tem duas categorias:  

  • Patamar 1: razão de R$ 6,00 por 100 kWh; e  
  • Patamar 2: são acrescentados os impostos vigentes. Que é o caso da atual decisão tomada pela Aneel. 

Mudanças na conta de luz 

Em maio, a Aneel tomou a decisão de deixar apenas a bandeira verde acionada até o dia 31 de dezembro de 2020.

Dessa forma, os consumidores não precisariam ter gastos excessivos de energia elétrica durante a pandemia de coronavírusEntretanto, segundo o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, o setor está enfrentando uma grande seca. 

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Por causa disso, o consumo de energia retomou o estado anterior à pandemia. O que gerou a volta do uso das bandeiras tarifárias, que estava prevista para janeiro de 2021, antecipadamente. 

“São indícios concretos de que o mecanismo das bandeiras já merece ser restabelecido e a curto prazo, tendo em vista sua eficiência na sinalização de preços aos consumidores”, disse o diretor. 

O relator da proposta, Efrain Pereira da Cruz, chamou a atenção para o uso consciente do serviço de energia.

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“Naquele momento [pandemia] a agência teve a sensibilidade de suspender o mecanismo de cobrança das bandeiras. Mas neste momento, guardando a governança do setor elétrico brasileiro, se mostra necessário reativarmos a bandeira para conscientizarmos a população do uso racional e eficiente de energia elétrica, pontuou. 

Contudo, houve uma queda no nível de água dos reservatórios das hidrelétricas. Portanto, a decisão foi revista e a Agência resolveu retomar o sistema original antes do final do ano. 

Ao acionar a bandeira vermelha 2, há um acréscimo de R$ 6,243 a cada 100 kWh na conta de luz. Sendo assim, com o anúncio da bandeira vermelha patamar 2 é importante que os consumidores busquem evitar o desperdício de água e energia”, alertou Pepitone.  

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