DPU pede prorrogação do auxílio emergencial NESTE estado; CONFIRA

A Defensoria Pública da União (DPU), no estado do Amazonas, quer que o governo federal promova a prorrogação do auxílio emergencial para a população do estado, que vem sofrendo com o agravamento da pandemia da COVID-19 e a falta da estrutura necessária ao tratamento da doença. continua depois da publicidade Por isso, a DPU ingressou […]

A Defensoria Pública da União (DPU), no estado do Amazonas, quer que o governo federal promova a prorrogação do auxílio emergencial para a população do estado, que vem sofrendo com o agravamento da pandemia da COVID-19 e a falta da estrutura necessária ao tratamento da doença.

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Por isso, a DPU ingressou com uma ação civil pública na Justiça Federal solicitando a prorrogação do benefício, que foi recebida na noite de segunda-feira (18/01) pela Justiça Federal e é endereçada à União, Caixa Econômica Federal e Dataprev.

A intenção dos defensores públicos do Amazonas, que assinam a petição, é que o governo federal retome o pagamento do auxílio emergencial, que acabou em 31 de dezembro, no estado dentro de um prazo de 10 dias.

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A ideia é que o benefício seja mantido até que não haja mais fila de espera por um leito clínico na rede de saúde do Amazonas, o que exigiria prorrogação do auxílio emergencial, para pelo menos mais duas parcelas de R$ 300.

Prorrogação do auxílio emergencial em 2021?

No dia 14 de dezembro de 2020, o senador Alessandro Vieira apresentou uma nova proposta de prorrogação do auxílio emergencial. A ideia é de estender as parcelas de R$ 300 até o mês de março do ano que vem. Lembrando que Vieira também foi o relator da lei que instituiu o auxílio emergencial.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, já afirmou algumas vezes que o auxílio emergencial não seria renovado. No entanto, perguntado sobre uma segunda onda do coronavírus, o ministro voltou atrás e admitiu a possibilidade de prorrogação, desde que haja um aumento massivo no número de casos.

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“Deixamos bem claro para todo mundo. Se houver uma segunda onda no Brasil, temos já os mecanismos. Digitalizamos 64 milhões de brasileiros. Sabemos quem são, onde estão e o que eles precisam para sobreviver. Se uma segunda onda nos atingir, aí iremos aumentar mais os gastos […] Podemos filtrar os excessos e certamente usar valores menores”, afirmou Guedes.

Governo já renovou o auxílio duas vezes

Inicialmente, o auxílio emergencial teria apenas três parcelas de R$ 600. Porém, com a pandemia se mostrando mais forte do que o governo imaginava e com a pressão de parlamentares e da sociedade, houve a prorrogação do auxílio emergencial. Foram acrescidas duas parcelas de R$ 600.

No entanto, a crise econômica provocada pelo novo coronavírus apontou que a necessidade do benefício persistia. O Ministério da Economia afirmou que não seria possível fazer pagamentos de R$ 600 e que os valores deveriam ser reduzidos.

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Sendo assim, ficou decidido que o governo iria pagar mais quatro parcelas de R$ 300. Mas, o dinheiro não iria para todas as pessoas que estavam inscritas. Diversas regras foram incluídas para os novos pagamentos.