Bolsonaro afirma que pedirá o retorno da “bandeira normal” para conta de luz

A necessidade de cobrança da bandeira extra foi provocada devido à necessidade de acionar as usinas termelétricas. Saiba mais.

Com a crise hídrica enfrentada pelo país, que já é a maior nos últimos 91 anos, o governo autorizou no mês de agosto a criação de mais uma bandeira tarifária, denominada de “Escassez Hídrica”. Porém, durante um evento promovido pela comunidade evangélica, o presidente Jair Messias Bolsonaro afirmou que irá determinar o fim da respectiva bandeira tarifária.

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O evento, denominado de Conferência Global 2021 – Millenium, ocorreu nesta quinta-feira (14) e Bolsonaro foi um dos convidados. Durante sua fala, relatou que ele autorizou a bandeira diante das circunstâncias. Ao mesmo tempo, ele afirmou que iria determinar ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, para reverter a cobrança a partir de novembro.

A necessidade de cobrança da bandeira extra foi provocada devido à necessidade de acionar as usinas termelétricas. Com o uso dessa forma de gerar energia, os gastos aumentam significativamente. Segundo Bolsonaro, o governo buscou não transmitir pânico à população, mas a escassez de água fez o país quase entrar numa crise de energia elétrica.

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A Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg) tem autonomia para tomar decisões extraordinárias em relação à gestão da crise hídrica. Mas as mudanças nas bandeiras tarifárias passam pelo crivo da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Atualmente, a bandeira em vigor é a “Escassez Hídrica” e não a vermelha. As famílias de baixa renda que estão inclusas na Tarifa Social de Energia Elétrica não pagam essa tarifa.