Polo Norte ficará sem gelo até 2050, afirma estudo

Aparentemente, o Polo Norte ficará sem gelo até 2050. As informações foram levantadas por meio da revista Geophysical Research Letters. De acordo com o estudo, haverá uma redução significativa de gelo ao longo das próximas três décadas. continua depois da publicidade O que surpreende, no entanto, é que a hipótese caótica está presente em qualquer […]

Aparentemente, o Polo Norte ficará sem gelo até 2050. As informações foram levantadas por meio da revista Geophysical Research Letters. De acordo com o estudo, haverá uma redução significativa de gelo ao longo das próximas três décadas.

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O que surpreende, no entanto, é que a hipótese caótica está presente em qualquer tipo de modelo climático. Isso inclui os cenários com baixas emissões de dióxido de carbono.

Todos os dados da pesquisa foram norteados pelos Caminhos Socioeconômicos Compartilhados (Shared Socio-economic Pathways – SSPs) e pelo Projeto de Intercomparação de Modelos Acoplados (CMIP).

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Polo Norte ficará sem gelo até 2050?

A temperatura deve sofrer mudanças com base nas políticas adotadas para conter as emissões de gases do efeito estufa. De acordo com a pesquisa, estima-se que o mundo ainda tenha 1.000 gigatoneladas de dióxido de carbono. Esse é o limite para as emissões futuras, se quisermos evitar o aumento de 2º C no clima global.

Ainda assim, depois de analisar mais de 40 modelos climáticos, os pesquisadores constataram o mesmo cenário. O Ártico ficará sem gelo em épocas de verão, mesmo se mantivermos o orçamento máximo de 1.000 gigatoneladas.

“Se reduzirmos as emissões globais rápida e substancialmente, o Polo Norte ficará sem gelo antes de 2050. Isso realmente nos surpreendeu”, disse Dirk Notz em comunicado. Ele organizou o estudo com o apoio da Universidade de Hamburgo, na Alemanha.

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Simulações diferentes com o mesmo resultado

Polo Norte ficará sem gelo até 2050? De todas as simulações, ao menos 101 entraram em consonância com a hipótese dos pesquisadores.

Os níveis de gelo no mar do Ártico tendem a decair para menos de um milhão de quilômetros quadrados. Além do mais, é importante destacar que esse desaparecimento ocorre com maior incidência em modelos com altas emissões de dióxido de carbono.

Embora o estudo pareça sugerir que estamos caminhando para um mesmo resultado, também reafirma a importância de reduzir ainda mais as emissões dos gases de efeito estufa. Tudo isso para evitar a recorrência do derretimento das geleiras.

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