Em um discurso de alerta, a Organização Mundial de Saúde (OMS), por intermédio da diretora-geral adjunta, Mariângela Simão, afirmou que é praticamente inevitável que o mundo enfrente outra pandemia. O alerta não especifica qual e quando seria. Isso é algo que se avalia de forma antecipada neste momento.
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Mas já se fala no desenvolvimento de um “tratado sobre pandemias”. Ou seja, a intenção é criar uma base de estudos e um comprometimento através do tratado em cooperação entre os países para lidar com eventuais novas crises impostas por pandemias.
A diretora-geral ressaltou, como exemplo, o caso da Sars-Cov-2, que impera atualmente e suas inúmeras variantes que já se espalharam por 188 países. O tratado será uma série de formalidades que cada país e entidades privadas deverão tomar numa eventual pandemia que vier a ocorrer.
Em novembro deste ano, ocorrerá a Assembleia Mundial de Saúde, promovida pela OMS, em que a pauta será discutida de forma prioritária. A diretora ainda ressaltou que a pandemia da COVID-19 mostrou que não é um problema exclusivo de países emergentes, mas que afetou o mundo inteiro. Daí a necessidade de um entendimento de todos os países numa espécie de tratado sobre a temática.
Dois pontos cruciais que devem servir de eixo para o tratado, segundo afirmou Mariângela Simão, é:
- Evitar que as pessoas mais suscetíveis morram por conta de uma pandemia;
- Que a economia mundial não pare como aconteceu com a COVID-19.
Outro ponto importante levantado por ela é que ainda não existe uma recomendação oficial da OMS sobre o uso da vacina de forma perene. Ou seja, que possa tornar-se presente no calendário anual de vacinas.