Pandemia, epidemia e endemia: qual é a diferença entre elas?

Essas palavras acabaram se tornando muito presentes tanto em noticiários, quanto em conversas de família. Mas será que você acerta as diferenças?

Você sabe a diferença entre pandemia, epidemia e endemia? Até 2020 esses termos eram praticamente reservados para as aulas de biologia e química, mas a situação global do novo coronavírus — com as inúmeras restrições e problemas que vieram com ele — transformaram essas expressões em algo cotidiano.

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Para evitar confusões, é importante saber diferenciar cada uma das realidades epidemiológicas, por isso separamos aqui as principais características delas:

1. Endemia

Essa situação se conforma quando uma doença possui um ciclo anual de contaminações com certa regularidade. Nesse caso, existe uma quantidade esperada de casos, óbitos, internamentos e pessoas com sequelas.

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Mas não se engane, isso não significa que a situação seja tranquila, inclusive é muito importante manter ações de cuidado para conseguir reduzir os casos, pois muitas vidas se perdem quando as doenças endêmicas são tratadas com displicência.

Exemplos de endemia: dengue e gripe H1N1.

2. Epidemia

Aqui existe um aumento muito abrupto dos casos de qualquer doença infecciosa em um determinado espaço (como uma cidade, estado ou mesmo em todo um país), por um tempo definido, que pode ser de algumas semanas, até vários meses.

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Normalmente são causados por um agente novo, como o início do novo coronavírus na China. Mas também pode ser uma explosão de contaminações por algum vírus ou bactéria com que já estamos acostumados, como aquela da gripe H3N2, em dezembro de 2021.

Exemplos de epidemia: febre-amarela (1850) e varíola (início do século XX).

3. Pandemia

Pandemia é como um combo de epidemias. É quando uma doença infecciosa se espalha de forma muito violenta por diversos países ao mesmo tempo.

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Exemplos de pandemia: COVID-19 e cólera (1817).

Isso significa que mesmo que a COVID-19 se torne uma endemia, a doença ainda irá causar muito sofrimento para todos aqueles que perderem um familiar ou tiverem sequelas.

Então, a melhor escolha é se vacinar e cobrar das autoridades para que continuem financiando pesquisas para encontrarmos melhores tratamentos e imunizantes.

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