5 sinais de que você tem empatia em excesso e deve pensar mais em si

Uma pesquisa recente mostra que até a empatia, quando é demais, pode prejudicar e ter efeitos nocivos.

A palavra “empatia” tem ficado cada vez mais popular e, de modo geral, significa “colocar-se no lugar do outro”. Esse exercício, aparentemente simples, poderia, então, nos ajudar a ter relações interpessoais mais justas e equilibradas.

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Há quem estude o conceito com mais profundidade, e foi exatamente esse o caso da pesquisa elaborada por cientistas da Escola de Administração de Frankfurt, na Alemanha.

De acordo com os pesquisadores, as pessoas que se atentam demais às emoções alheias podem ter prejuízos psicológicos.

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O lado ruim da empatia

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores fizeram testes de inteligência emocional com um grupo de 166 homens, todos universitários, que passaram por exames simples, que consistiam em identificar emoções básicas, como alegria e nojo, em fotos de expressões faciais.

Depois, os voluntários precisaram fazer apresentações para uma banca, formada por pessoas que foram instruídas a assistir as falas com uma expressão severa no rosto. Os pesquisadores mediram, antes e depois da apresentação, os níveis de cortisol presentes na saliva de cada universitário.

Os resultados mostraram que os participantes mais perceptivos emocionalmente eram também os que tinham níveis mais elevados de cortisol, o hormônio do estresse, após a apresentação.

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Síndrome do excesso de empatia

A empatia em excesso pode, realmente, ter prejuízos emocionais. Ter a capacidade de se sensibilizar com a história de uma pessoa é natural, mas essa comoção pode ser patológica.

Para ajudar você a lidar melhor com os sentimentos a respeito de si mesmo e das pessoas à sua volta, separamos alguns sinais que indicam que está na hora de focar mais em você do que no próximo. Confira:

  • Oscilações de humor em decorrência da situação social de outras pessoas;
  • Atitudes superprotetoras em relação às pessoas próximas;
  • Dificuldade de reconhecer os próprios valores;
  • Vontade de se isolar para não sofrer com a desgraça alheia;
  • Dificuldade de ter uma vida produtiva no trabalho.

A base da vida, em vários aspectos, é o equilíbrio. Comover-se com situações tristes e ajudar o próximo é bacana, sim, mas se isso estiver tomando uma proporção muito grande em sua vida, talvez seja importante buscar ajuda psicológica.

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