Novos reajustes nos preços da gasolina e diesel passam a valer nesta terça, dia 26

Em resposta ao reajuste no preço dos combustíveis, o presidente prevê a criação do auxílio diesel. Saiba mais detalhes.

A Petrobras anunciou mais um reajuste nos preços da gasolina e diesel. Com base no comunicado, os novos valores passam a valer a partir desta terça, 26/10, para as distribuidoras. O preço médio da gasolina teve alta de 7,04% nas refinarias (de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro).

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Em relação ao diesel, a alta foi de 9,15% (ou seja, de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro). No último domingo (24/10), o presidente Jair Bolsonaro, junto com o ministro Paulo Guedes, já havia informado sobre o novo reajuste no preço dos combustíveis.

A respeito dessa previsão, o presidente inferiu que o reajuste é consequência do valor do barril de petróleo no exterior e as alterações no preço do dólar no mercado interno. Sobre esse reajuste previsto, Bolsonaro declarou que não irá interferir na tabela de preços.

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Além disso, o chefe do Executivo também apontou a questão do monopólio de exploração de petróleo realizado pela Petrobras e como isso afeta o valor final dos combustíveis. No que diz respeito ao monopólio da estatal, o presidente afirmou que não tem poderes para interferir nela, mas que existem discussões a respeito do que pode ser feito para findar seu monopólio no futuro.

Uma das possibilidades citadas foi a privatização. De acordo com o presidente, medidas de privatização têm sido impedidas pela Câmara dos Deputados. Devido à burocracia do processo, como afirmou Bolsonaro, muitos processos de privatização não foram adiante.

Além disso, durante a entrevista, também foi pontuado o impacto do cálculo do ICMS, realizado pelos estados sobre o preço dos combustíveis, que contribui para a alta, sem beneficiar o consumidor final.

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Auxílio diesel

Em resposta ao reajuste no preço dos combustíveis, o presidente prevê a criação do auxílio diesel, a fim de ajudar a classe responsável pelo transporte de insumos e itens fundamentais à economia nacional.

O benefício, no valor de R$ 400, será repassado aos caminhoneiros autônomos até dezembro de 2022. Isso vai custar cerca de R$ 4 bilhões aos cofres públicos. Medidas estão sendo tomadas para que o benefício caiba no Orçamento.