O FGTS emergencial que ainda não foi sacado pelo trabalhador, ainda poderá ser retirado. O novo prazo vai até 31 de dezembro de 2020. O valor é de até R$ 1.045,00.
O saque emergencial do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) foi criado em 2020 como medida de combate aos impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus, para auxiliar a população brasileira.
Apesar da liberação do benefício, a Caixa Econômica identificou que cerca de R$ 7,9 bilhões do saque do FGTS que estavam na poupança social digital não foram movimentados.
Dessa forma, o dinheiro voltou para a conta do fundo de garantia de cada trabalhador no dia 30 de novembro, como já era previsto. Entretanto, quem ainda não movimentou o dinheiro, ainda pode obtê-lo, se estiver precisando, dentro do novo prazo que começou nesta segunda-feira (07).
Quem não sacou FGTS Emergencial: movimentação pelo App Caixa Tem!
Como os valores são transferidos para as poupanças digitais, a movimentação ocorre pelo aplicativo Caixa Tem. A plataforma fornece diversas funcionalidades aos usuários, como pagamento de boletos e transferências bancárias.
Todos os trabalhadores podem verificar se têm direito ao saque emergencial. Para isso, basta acessar o aplicativo FGTS ou conferir detalhes na página da Caixa. Os valores estão sendo liberados para os cidadãos com contas ativas (emprego atual) e inativas (emprego antigo), desde que vinculadas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
Quem tiver mais de uma conta, por conseguinte, poderá receber os repasses emergenciais de todas elas. Contudo, a soma da quantia final não poderá ultrapassar o valor de R$ 1.045,00. Autorizado a partir de abril de 2020, o saque do FGTS Emergencial estará disponível até o dia 31 de dezembro do mesmo ano.
Saque do FGTS em 2021: regras que podem ser aprovadas para os trabalhadores
Após o estado de calamidade pública, patrões e empregadores poderão estabelecer as regras para o novo saque do FGTS em 2021. Os acordos, conforme o PL em tramitação, deverão ser formulados conforme os seguintes termos:
- 3% serão pagos ao empregado (por mês), juntamente com seu salário. Além disso, 2% vão ser depositados na conta destinada para esse fim;
- As negociações aprovadas terão vigência de até 360 dias, contando a partir do fim do estado de calamidade. É possível que ocorra prorrogação de até 180 dias para os acordos coletivos. Previstos em lei, os 40% de multa serão calculados a partir do montante de 8%.