Varíola dos macacos: 6 principais sintomas e como ocorre a transmissão

Entenda um pouco mais a respeito da doença que tem preocupado pessoas no mundo todo.

A varíola dos macacos foi classificada, em julho deste ano, como uma emergência global de saúde. Conforme divulgou a Organização Mundial da Saúde (OMS) há alguns dias, já existem mais de 35 mil casos confirmados da doença em 92 países do mundo — o Brasil está em quinto lugar na relação dos países com mais casos.

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A transmissão se dá pelo vírus monkeypox e chega aos humanos através do contato com os animais, por isso a doença é considerada uma zoonose viral. Clinicamente menos perigosa do que a varíola comum, a varíola dos macacos tem sintomas clássicos e pode ser transmitida pelo contato com pessoas infectadas.

Varíola dos macacos: sintomas e transmissão

Entre os sintomas mais comuns da doença, estão:

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  • Formação repentina de bolhas na pele;
  • Dor de cabeça;
  • Febre acima de 38,5 °C;
  • Dores musculares e no corpo;
  • Fraqueza profunda;
  • Inchaço nos linfonodos.

O período de incubação da doença é de, geralmente, entre seis a 13 dias, mas há casos que chegam a durar 21 dias.

Todas as pessoas estão sujeitas à contaminação, mas a principal forma de contágio se dá pela troca de fluidos durante a relação sexual. Por isso, a recomendação é a de que as pessoas tentem reduzir seu número de parceiros por um tempo, até que os casos comecem a diminuir.

É preciso não estigmatizar, assim como houve quando o HIV surgiu, as relações entre dois homens. Ainda que a OMS tenha declarado que o grupo de maior risco é o de “homens que fazem sexo com outros homens”, é importante lembrar que essa não é a única forma de transmissão.

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É possível, por exemplo, infectar-se com a doença através do contato com superfícies e objetos, como toalhas ou roupas de cama. O isolamento das pessoas diagnosticadas com a varíola dos macacos (e de seus objetos de uso pessoal) é fundamental para evitar que a doença se espalhe.

Ainda que possa causar morte, a maioria dos casos da doença tendem a ser mais leves em pessoas saudáveis e os sintomas desaparecem sozinhos. Gestantes, pacientes oncológicos e pessoas imunossuprimidas fazem parte do grupo de risco.

Se você desconfiar que está com a doença, a primeira medida é isolar-se e buscar atendimento médico para receber o devido diagnóstico.

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