Homem pede redução no preço do arroz e Bolsonaro rebate: “vai comprar na Venezuela”

No último domingo (25/10), Jair Bolsonaro se irritou com a cobrança sobre a redução no preço do arroz. O presidente estava fazendo um passeio pelas regiões do Distrito Federal quando foi questionado sobre a alta no valor da mercadoria. “Bolsonaro, baixa o preço do arroz, por favor. Não aguento mais”, disse um homem não identificado. […]

No último domingo (25/10), Jair Bolsonaro se irritou com a cobrança sobre a redução no preço do arroz. O presidente estava fazendo um passeio pelas regiões do Distrito Federal quando foi questionado sobre a alta no valor da mercadoria. “Bolsonaro, baixa o preço do arroz, por favor. Não aguento mais”, disse um homem não identificado.

continua depois da publicidade

Acompanhado dos ministros da Casa Civil e da Secretaria, o chefe do Executivo não se mostrou satisfeito com o questionamento. “Quer que eu baixe na canetada? Você quer que eu tabele? Se você quer que eu tabele, eu tabelo. Mas vai comprar lá na Venezuela”, rebateu.

Acompanhe a matéria completa e fique por dentro de mais detalhes sobre o assunto. Não se esqueça de conferir outros conteúdos de nosso site. Veiculamos as principais notícias nacionais e internacionais!

continua depois da publicidade

Questionamento sobre a redução no preço do arroz

O presidente da República, desde o início de setembro de 2020, combateu a possibilidade de tabelamento de preço. Influenciado pela pandemia da COVID-19, o grão de arroz chegou a dobrar de valor após as demandas nacionais e internacionais.

Bolsonaro já havia comentado anteriormente sobre os problemas relacionados à redução no preço do arroz por meio de tabelamento. “Não posso é começar a interferir no mercado. Se interferir, o material sobra na prateleira, isso que é pior”, afirmou em pronunciamento do dia 16 de setembro de 2020.

Vale destacar que o IBGE divulgou uma prévia da inflação oficial na última sexta-feira (23/10). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) atingiu o patamar de 0,94% em outubro de 2020. Isso representa o maior percentual para o mesmo mês desde o ano de 1995.

continua depois da publicidade

Por conseguinte, os alimentos para consumo em domicílio subiram 2,95% em outubro após o aumento de 1,96% no mês de setembro de 2020. Essa alta foi puxada por diversos itens, como o óleo de soja (22,34%), o arroz (18,48%), o tomate (14,25%) e o leite longa vida (4,26%).

Devido ao aumento intensivo nos valores das mercadorias básicas, o governo anunciou a redução no preço do arroz para até o final de 2020. O presidente Jair Bolsonaro, em pronunciamentos anteriores, disse que a expectativa é normalizar o cenário com a diminuição da alíquota de importação para uma cota de 400 mil toneladas de arroz.