Foco de peste suína clássica é confirmado no Ceará; entenda

A propriedade, na qual foi identificado o foco da peste suína, acabou sendo interditada pelo serviço veterinário estadual. Saiba mais.

Na cidade de Marco, a 250 km da capital cearense, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) identificou um foco de peste suína clássica. A transmissão da doença ocorreu em um criatório de suínos para subsistência e nove casos já foram confirmados.

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A propriedade, na qual foi identificado o foco da peste suína, acabou sendo interditada pelo serviço veterinário estadual. Ele é representado pela Agência de Defesa Agropecuário do Estado do Ceará (Adagri).

Além de investigações para descobrir a origem da contaminação e os vínculos epidemiológicos, para erradicar os focos de PSC no Brasil, será feita a eutanásia dos animais contaminados e a limpeza e desinfecção na propriedade.

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O Mapa garantiu que a peste suína clássica não é transmitida para seres humanos, ou seja, não representa um impacto na saúde pública. Vale saber que a ocorrência não vai comprometer a manutenção das zonas livres de peste suína clássica no país e, tampouco, vai resultar em restrições ao comércio internacional de suínos e seus produtos.

O que é a Peste Suína Clássica?

Também conhecida como febre suína ou cólera dos porcos, se trata de uma doença viral, altamente contagiosa, e como o próprio nome indica, afeta somente porcos e javalis. Não existe uma vacina para prevenir essa doença nos animais.

Os animais contaminados podem apresentar febre alta, perda de apetite, letargia (excesso de sono) e hemorragias. Mas, em alguns casos, também acontece de os animais morrerem subitamente, mesmo que não apresentem sintoma algum.

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Áreas não contaminadas

Junto com outros 10 estados do Nordeste (AL, AM, RR, PA, AP, MA, RN, PB, PE e PI), o Ceará se encontra fora da zona livre de peste suína clássica pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês). A última ocorrência da virosa no Estado havia sido encerrada em outubro de 2019.

Em nota, o Mapa informou que os limites entre as zonas livres de contaminação são protegidos por barreiras naturais e postos de fiscalização.