Compras de bens e serviços são adiadas por quase 60% dos consumidores brasileiros

Conforme entrevistas levantadas pela FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), 58% dos brasileiros adiaram suas compras de bens e serviços ao longo da pandemia. O principal motivo está relacionado com a crise sanitária ocasionada pela COVID-19 (53%), que desencadeou incertezas e inseguranças quanto ao futuro. continua depois da publicidade Afinal de […]

Conforme entrevistas levantadas pela FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), 58% dos brasileiros adiaram suas compras de bens e serviços ao longo da pandemia. O principal motivo está relacionado com a crise sanitária ocasionada pela COVID-19 (53%), que desencadeou incertezas e inseguranças quanto ao futuro.

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Afinal de contas, a taxa de desemprego chegou a 14% em setembro de 2020 e se tornou o maior percentual registrado por meio da série histórica da Pnad Covid. Outra razão para a pausa nos gastos diz respeito à falta de recursos: pelo menos 10% dos entrevistados afirmaram que não possuem condições de arcar com as contas.

Acompanhe a matéria completa e fique por dentro de mais detalhes sobre o levantamento FGV Ibre, que foi realizado com base nos dados de 1.171 entrevistados. Não se esqueça de conferir outros conteúdos de nosso site. Veiculamos as principais notícias nacionais e internacionais!

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Consumidores brasileiros frearam compras de bens e serviços

Confira, abaixo, os principais motivos que fizeram com que os consumidores brasileiros adiassem suas compras de bens e serviços:

  • Economia do dinheiro por precaução (31%);
  • Medo do desemprego de alguém na família (19%);
  • Dificuldade de obter emprego (13%);
  • Entre as famílias com renda de até R$ 2.100, 34% disseram que possuem dificuldade para conseguir trabalho. Esse é praticamente o mesmo percentual dos que citaram sobre incertezas com a pandemia (35%).

“O consumidor continua se mantendo bastante cauteloso em relação à compra de bens ou serviços. Esse percentual é mais alto para as faixas de renda mais baixas, que foram as que mais sofreram na pandemia, com perda de emprego e suspensão de contrato de trabalho e estão com nível de endividamento mais alto”, explicou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da pesquisa, para a Folhapress.

Lembrando que os bens dizem respeito aos itens que podemos ver e tocar, como livros, canetas, sapatos, etc. Os serviços, por outro lado, referem-se às atividades profissionais que são prestadas por outras pessoas, como cortar cabelo e servir comida em restaurante.