Renovação do auxílio emergencial não é recomendável, diz banco

Segundo o banco Barclays, um dos maiores do mundo, a renovação do auxílio emergencial não é recomendável para o Brasil. A prorrogação poderia trazer muitos prejuízos fiscais ao país e fazê-lo entrar em uma crise. continua depois da publicidade Além disso, é apontado que não seria interessante criar um programa como o Renda Cidadã, substituto […]

Segundo o banco Barclays, um dos maiores do mundo, a renovação do auxílio emergencial não é recomendável para o Brasil. A prorrogação poderia trazer muitos prejuízos fiscais ao país e fazê-lo entrar em uma crise.

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Além disso, é apontado que não seria interessante criar um programa como o Renda Cidadã, substituto do Bolsa Família, pois iria gerar muitos custos. A solução seria expandir o Bolsa Família dentro daquilo que seja possível.

O economista-chefe do banco para o Brasil, Roberto Secemski, aponta que outros cortes podem ser vistos. Gastos sociais e despesas obrigatórias poderiam ser reduzidas ou cortadas para se respeitar o teto de gastos.

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Vale ressaltar que o governo federal já gasta cerca de R$ 32,6 bilhões com o Bolsa Família por ano. Todavia, ao contrário do Renda Cidadã, estes gastos já estão previstos nas contas e não furam o teto, como o próprio Ministério da Economia já apontou.

Conforme o Barclays, o maior problema é a credibilidade que o Brasil passa aos investidores externos. Controlar seus gastos e ter um plano traçado para os próximos anos, de forma sólida, é fundamental para que o país volte a receber investimentos.

Governo já negou renovação do auxílio emergencial

Apesar de muitas tentativas para que haja uma renovação do auxílio emergencial, até aqui, o governo vem afirmando que isto não ocorrerá. O presidente Jair Bolsonaro já deu algumas declarações sobre o tema, assim como o ministro da Economia Paulo Guedes. Ambos disseram que a prorrogação não está nos planos para 2021.

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Auxílio emergencial em 2021: Guedes volta a comentar sobre a prorrogação do benefício

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM RJ), seguiu a mesma linha. “Nenhum desses assuntos será pautado na Câmara até primeiro de fevereiro. O governo que esqueça isso. Aqueles que sonham com um jeitinho na solução para o teto de gastos que aproveitem a chegada do próximo presidente da Câmara, que terá a coragem de ser o responsável por uma profunda crise econômica e social deste país”, comentou.