Governo e Congresso negociam novo programa social

Com a dúvida sobre a prorrogação do auxílio emergencial, segundo o jornal Estadão, o governo e o Congresso estariam negociando um novo programa social. Para que isso ocorra, seriam necessários diversos cortes de gastos. continua depois da publicidade Ainda de acordo com o jornal, a proposta ainda não foi apresentada ao presidente Jair Bolsonaro. Os […]

Com a dúvida sobre a prorrogação do auxílio emergencial, segundo o jornal Estadão, o governo e o Congresso estariam negociando um novo programa social. Para que isso ocorra, seriam necessários diversos cortes de gastos.

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Ainda de acordo com o jornal, a proposta ainda não foi apresentada ao presidente Jair Bolsonaro. Os líderes do governo esperam ter ao menos um sinal positivo do Congresso para poder explicar a ideia ao presidente.

A criação de um novo programa social é uma das principais metas do governo de Bolsonaro. O presidente tem como objetivo deixar um legado atrelado ao seu nome, o que pode fortalecer sua campanha em uma provável corrida presidencial em 2022. Todavia, o maior empecilho está sendo a captação de recursos. Foi por isso que o Renda Cidadã e o Renda Brasil não saíram do papel.

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Por fim, o Estadão aponta que, no momento, as conversas se intensificaram e que há um consenso para incluir contenções de despesas no relatório da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, feito pelo senador Márcio Bittar (MDB-AC).

Apesar disso, a PEC só deverá ser votada em 2021. Não há tempo hábil em 2020 para que haja uma discussão plena e votações no Senado e na Câmara dos Deputados.

Negociações paradas por causa das eleições

Muitas negociações foram paralisadas por causa das eleições municipais de 2020. Com os parlamentares preocupados em elegerem prefeitos e vereadores de seus partidos, não havia tempo e nem clima para as conversas.

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Agora, com o final do primeiro turno e com poucas cidades no segundo turno, já há uma aceitação maior. Porém, o mais difícil será conciliar os interesses do governo com as visões dos diferentes partidos que compõem a base aliada e o centrão. Além disso, é prevista uma resistência da oposição.