A última parcela do auxílio emergencial para o Bolsa Família começa a ser depositada nesta quinta-feira 10 de dezembro de 2020. Após a 9ª cota para os inscritos no programa de renda social, é possível que não haja mais pagamentos para estes cadastrados. Isso porque a prorrogação do benefício está sendo discutida, mas não há confirmações de calendários estendidos para 2021.
Assim como as cotas anteriores, as transferências desta seguirão a lógica do dígito final do Número de Identificação Social (NIS) dos beneficiários. Não será necessário fazer nenhum pedido adicional para receber os R$ 300, que poderão ser sacados nas agências da Caixa. Também será possível realizar a retirada em espécie em casas lotéricas e correspondentes bancários.
Pagamento da última parcela do auxílio emergencial para Bolsa Família
Segundo os calendários do Ministério da Cidadania, cadastrados pelo Bolsa Família serão os primeiros a receber a 9ª cota da ajuda de custo. Os calendários para o restante dos beneficiários também já foram definidos. Os depósitos acontecerão ao longo do mês de dezembro de 2020.
Veja quais são as datas de pagamento da última parcela do auxílio emergencial para Bolsa Família:
| Data do pagamento | Beneficiário do Bolsa Família |
| 10 de dezembro | NIS final 1 |
| 11 de dezembro | NIS final 2 |
| 14 de dezembro | NIS final 3 |
| 15 de dezembro | NIS final 4 |
| 16 de dezembro | NIS final 5 |
| 17 de dezembro | NIS final 6 |
| 18 de dezembro | NIS final 7 |
| 21 de dezembro | NIS final 8 |
| 22 de dezembro | NIS final 9 |
| 23 de dezembro | NIS final 0 |
Lembrando que a cota paga é de R$ 300 por beneficiário. Contudo, as mães solteiras chefes de família têm o direito de ganhar o dobro do valor, ou seja, R$ 600.
Ampliação do Bolsa Família
A expectativa é de que, com o fim do auxílio emergencial, o programa Bolsa Família seja ampliado, aumentando o número de atendidos e o valor do benefício. Uma vez que cerca de três milhões de famílias continuem precisando de assistência social em 2021. Inicialmente, o governo tinha o projeto de criar o Renda Cidadã, mas por falta de financiamento, a ideia está parada.
Agora, a aposta é na ampliação do programa já existente, porque Jair Bolsonaro não pretende prorrogar mais o auxílio emergencial. Apesar de o ministro da Economia, Paulo Guedes, ser um apoiador do discurso do presidente, já chegou a afirmar que a ajuda de custo pode ser retomada. Segundo ele, há a possibilidade caso surja uma segunda onda de contaminação por coronavírus.
“Qual o plano para o auxílio emergencial? Remoção gradual, e nós voltamos para o Bolsa Família. Esse é o plano A. Existe possibilidade de haver a prorrogação do auxílio emergencial? Se houver uma segunda onda de pandemia, não é possibilidade, é uma certeza, vamos ter que reagir. Mas não é o plano A, não é o que estamos pensando agora”, disse Guedes.
Enquanto isso, os beneficiários aguardam o anúncio do novo Bolsa Família que pode acontecer ainda neste mês de dezembro. De acordo com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, o projeto é ajudar mais de 20 milhões de famílias de baixa renda no Brasil. “O programa já está pronto, foi todo trabalhado, já foi apresentado ao presidente (Jair Bolsonaro), só falta o ok, e isso não tem a ver com a grana, até porque temos previsto para o ano que vem 34,8 bilhões de reais”, afirmou.