Sem novo Bolsa Família, auxílio emergencial pode ser novamente prorrogado

Como o novo Bolsa Família ainda não saiu do papel, governo estuda a possibilidade de conceder mais parcelas do auxílio emergencial.

Alguns integrantes do Governo Federal e parlamentares da bancada governista estudam a possibilidade de realizar uma nova prorrogação do auxílio emergencial. Isso porque ainda existem impasses sobre o financiamento do programa que ficará no lugar do Bolsa Família, denominado de Auxílio Brasil. Enquanto ele não sai do papel, a ideia seria de conceder mais parcelas do auxílio emergencial.

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O presidente Jair Bolsonaro, durante um evento no Estado da Bahia, chegou a dar uma indicação da possível ampliação do auxílio emergencial. “Temos que trabalhar, sim, para atender a esses que ainda não retornaram ao mercado de trabalho. O Brasil é grande, é próspero, temos um país rico e podemos atender aos mais necessitados (…)”, informou o presidente.

Valor pago pelo auxílio emergencial

O auxílio emergencial vem sendo pago para pessoas que estão em situação vulnerável ou vivem na extrema pobreza. Os valores pagos giram em torno de R$ 250. A exceção são para as mulheres chefes de família que criam os filhos sozinhas (monoparental). Elas recebem R$ 375. Já as pessoas que moram sozinhas, família unipessoal, contam com um valor menor de R$ 150.

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Através do Decreto 10.740, do dia 5 de julho de 2021, foi prorrogado o benefício do auxílio emergencial 2021 por mais três meses, com o término previsto para outubro. A medida gerou para o Governo Federal uma despesa de mais de R$ 20,2 bilhões no pagamento da prorrogação.

De acordo com apurações feitas pelo Valor Econômico, a equipe do governo está atualmente discutindo a possibilidade de conceder mais parcelas do programa. Existe a hipótese de prorrogar o auxílio emergencial até abril de 2022, mas nenhuma informação ainda foi confirmada. Mais detalhes devem ser divulgados ao longo das próximas semanas.