Falando sobre o cuidado com a responsabilidade fiscal e dos gastos do governo, o chefe da pasta do Ministério da Cidadania, ministro João Roma, concedeu entrevista neste domingo (17) para a TV Brasil. Ele confirmou o pagamento e valores das parcelas do Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família.
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A previsão para implantação do programa de transferência de renda é o mês de novembro, data em que provavelmente acaba o auxílio emergencial. A previsão é de que 17 milhões de pessoas sejam atendidas e que as parcelas do novo Bolsa Família sejam de R$ 300,00.
Atualmente, apenas 14,6 milhões são atendidos e as parcelas são de R$ 190,00. O ministro ainda fala da fonte de custeio do programa e de toda a cautela para a implantação sem que haja problemas com a lei de responsabilidade fiscal.
O governo aposta na ampliação do programa para atingir a classe de menor renda e dar uma alavancada na popularidade do governo. No entanto, existem as barreiras fiscais que acabam projetando uma série de discussões sobre o custeio.
O governo se baseia no parcelamento dos precatórios e na reforma do Imposto de Renda. As duas pautas encontram resistências, mas o governo acredita que conseguirá aprovação.
O ministro João Roma ainda destacou os efeitos do pós-pandemia e que esses impactos serão, igualmente, enfrentados através de políticas públicas que envolvem capacitação para que as famílias menos favorecidas tenham acesso ao mercado.
Auxílio Brasil de R$ 300 ou R$ 400?
Já nesta terça-feira (19), a Veja publicou uma matéria afirmando que ainda hoje, às 17h, o presidente fará uma cerimônia no Palácio do Planalto para anunciar o Auxílio Brasil. Contudo, Bolsonaro pode ir na contramão das informações dadas pelo ministro da Cidadania e aprovar parcelas de R$ 400.
Segundo a Veja, a informação foi confirmada por ministros e assessores ligados ao presidente.