Real digital: conheça a nova moeda do país, que pode ser lançada pelo BC

Na mesma linha de países como EUA, China, Coreia do Sul e Suécia, o Banco Central do Brasil anuncia sua própria moeda digital.

O mundo está cada vez mais digital e claro que o mercado financeiro não ficaria de fora. Termos como “cartão virtual”, “Pix” e “criptomoedas” estão cada vez mais presentes no nosso cotidiano.

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Ao encontro das novas demandas do mercado, o Banco Central do Brasil (BCB) anunciou a criação do Real digital, o que gerou diversas especulações entre os internautas: a moeda digital tem o mesmo valor do real físico? A novidade é equivalente a criptomoedas? Fique tranquilo, vamos esclarecer tudo.

Segundo o BCB, o objetivo do Real digital não é substituir o dinheiro em papel, mas ser uma alternativa. O novo formato terá o mesmo valor do tradicional e começa a ser testado ainda este ano, tendo em vista que o prazo estipulado para sua circulação é até 2024, e a população terá acesso à novidade a partir de 2023.

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Também chamado de CBDC (sigla em inglês para Central Bank Digital Currency, em tradução livra para o português: “Moeda Digital Emitida por Banco Central”), o Real digital vai acompanhar a volatilidade das cédulas, ou seja, a novidade está suscetível aos impactos da política monetária do país e à inflação.

Então, por que uma nova versão? De acordo com o Banco Central, o Real digital fomentará o desenvolvimento de novas funcionalidades e tecnologias, o que pode baratear operações monetárias e agilizar transações, tanto no mercado atacado como varejista.

A proposta acompanha países como EUA, China, Coreia do Sul e Suécia, que pretendem criar uma versão digital de suas moedas.

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Ademais, o Real digital promete impulsionar modelos de negócio inovadores, conectar mais empresas via internet e facilitar compras internacionais através da carteira digital, que permitirá pagamento ou transferência sem a necessidade de um banco para realizar a conversão entre moedas.

Vale ressaltar que, diferente das criptomoedas, o novo dinheiro virtual será controlado por instituições financeiras oficiais, que, no caso brasileiro, é atribuição do Banco Central.

Já as criptos são um meio de troca que utilizam a tecnologia “blockchain” (validação de dados) e a criptografia para assegurar a validade das transações. Simplificando, toda criptomoeda é uma moeda digital, mas nem todo dinheiro virtual é uma cripto.

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