Coronavírus: número de mortos na China aumenta 50% após revisão

A China informou que o número de mortos causados pela pandemia do novo coronavírus (COVID-19) aumentou de 2.579 para 3.869, somente na cidade de Wuhan. Esse número representa um acréscimo de cerca de 50%. No total, com os acréscimos de mortos em Wuhan, a China contabiliza a perda de 4.632 pessoas. continua depois da publicidade […]

A China informou que o número de mortos causados pela pandemia do novo coronavírus (COVID-19) aumentou de 2.579 para 3.869, somente na cidade de Wuhan. Esse número representa um acréscimo de cerca de 50%. No total, com os acréscimos de mortos em Wuhan, a China contabiliza a perda de 4.632 pessoas.

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Esses novos números foram divulgados por causa de uma revisão feita por uma força-tarefa feita pelo governo local com o objetivo de controlar a pandemia e também ter mais dados sobre os casos na região de Wuhan. Foi constatado que alguns relatórios estavam incorretos. Não obstante, havia atrasos e até mesmo omissões em certas situações.

Atualmente, os números de casos de pessoas infectadas com a COVID-19 na China já ultrapassaram a marca de 50 mil. Todavia, o país viu uma grande desaceleração de casos no mês de abril. Acredita-se que a quarentena horizontal tenha sido um dos principais fatores para a brusca redução. A cidade de Wuhan, com cerca de 11 milhões de habitantes, chegou a ficar mais de um mês isolada do resto da nação.

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Subnotificação

É preciso lembrar que, no momento, alguns países e mesmo especialistas vêm colocando em dúvida os números de casos da COVID-19 na China. A maior dúvida seria justamente em relação à precisão dos dados, pois acredita-se que o número de vítimas, principalmente em Wuhan, tenha sido maior do que o oficial.

Muito se deve à subnotificação. Infectologistas acreditam que assim como a na China, em praticamente todas as nações há um número maior de vítimas de coronavírus pelo fato de que algumas pessoas morrem sem serem testadas, enquanto outras sequer vão ao hospital antes de falecer.

Recentemente, registros de urnas contendo cinzas de vítimas empilhadas ajudaram a reforçar os questionamentos sobre os dados. Antes da divulgação da revisão, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já havia falado sobre suas dúvidas sobre o total de mortos na China. Trump, por mais de uma vez, disse não acreditar nas informações oficiais chinesas.

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