E se um buraco negro se aproximasse da Terra? O que aconteceria?

Além da "espaguetificação", destruição da atmosfera e radiação, nosso pequeno planeta azul iria sofrer um bocado antes de ser sugado pelo buraco.

O buraco negro é um dos fenômenos do nosso espaço que mais causa fascinação e curiosidade. Já tendo aparecido em diversas obras de ficção, esse evento da natureza por muitas vezes é colocado como o fim da linha para os personagens. Isso devido à sua característica assustadora; afinal, tudo que é sugado pelo buraco negro não volta mais.

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Mas deixando de lado os filmes e séries que abordam sobre isso, o que realmente aconteceria se um buraco negro se aproximasse da Terra? Veja a seguir.

Primeiro de tudo, devemos definir o que exatamente é um buraco negro. Dentre as muitas possíveis origens de um buraco negro, é consenso entre os cientistas que esse fenômeno se origina da morte de uma estrela. Na verdade, o buraco negro é um lugar no plano espacial onde a gravidade é muito forte e suga tudo ao seu redor, impedindo até que a luz se propague.

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Mas agora que entendemos a origem e a formação desse evento, a pergunta que não quer calar: estaríamos muito ferrados se um buraco negro se aproximasse da Terra? Primeiro de tudo, temos que levar em consideração o tamanho da encrenca, pois a dimensão do buraco negro pode variar, logo, o quanto de destruição que ele faria também sofre alterações.

Mas no caso de ser grande suficiente para causar um desastre, o buraco negro não só acabaria com a todas as formas de vida da Terra. Ele também aniquilaria de todo o sistema solar, fazendo com que os outros planetas fossem atingidos e colapsados. Uns colidiriam contra os outros.

E, a partir desse ponto, um efeito chamado de “espaguetificação” ocorreria, que é nada mais do que a massa dos corpos celeste começarem a serem esticados, como se fosse um espaguete, a começar pelas bordas do buraco negro, se integrando ao disco ao redor do buraco, antes de se chegar ao centro.

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Por conta desse efeito, toda a atmosfera da Terra seria aspirada pelo buraco, destruindo o formato que conhecemos do nosso planeta azul. Com esse atrito gerado, o núcleo do planeta iria esquentar, causando terremotos, tsunamis, maremotos e erupções vulcânicas mortais.

Ainda que de algum modo a vida humana na Terra sobrevivesse após esses acontecimentos, a próxima etapa seria fatal e definitiva (antes de acontecer a espaguetificação). Os níveis de radiação gerados pela sucção de toda matéria absorvida pelo buraco negro transformariam absolutamente tudo em pó.

Pensando pelo lado positivo, caso tal desastre fatal acontecesse, é quase dado como certo de que nenhum ser vivo, humano ou animal veria o fim do planeta e nada de aterrorizante que aconteceria.

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Mas calma, mesmo com todo esse suposto desastre, a possibilidade de acontecer a colisão de um buraco negro com o nosso sistema solar é praticamente nula. Mesmo que um estrela próxima vire um buraco negro, a força não seria suficiente para superar a sua massa original, tendo poucos efeitos gravitacionais no sistema.

Então, a não ser que a massa que se formará dessa morte estelar for gigantesca a ponto de interferir na influência gravitacional, podemos relaxar e apreciar de longe a beleza misteriosa dos buracos negros.