Bolsa Família pode oferecer prioridade em vacinação

Um Projeto de Lei (PL) quer que o Bolsa Família ofereça prioridade na vacinação contra a COVID-19. A proposta foi apresentada no Senado Federal e aguarda que seja apreciada pelo parlamento. Por enquanto, ainda não houve formação de relatoria. continua depois da publicidade Mega-Sena: sorteio pode pagar até R$ 12 milhões nesta quarta (28) Revisão […]

Um Projeto de Lei (PL) quer que o Bolsa Família ofereça prioridade na vacinação contra a COVID-19. A proposta foi apresentada no Senado Federal e aguarda que seja apreciada pelo parlamento. Por enquanto, ainda não houve formação de relatoria.

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O PL 1.990/2021 é de autoria da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA). Ela justificou que os mais pobres, entre eles, inscritos no Bolsa Família, foram as pessoas mais afetadas durante a pandemia e que, colocá-las como prioridade, seria questão sanitária. Infraestrutura do SUS também foi apontada como um dos motivos.

Bolsa Família: prioridade na vacinação para evitar desigualdade

Conforme Eliziane Gama, a prioridade de vacinação para quem é inscrito no bolsa Família é uma forma de combater a desigualdade social. A parlamentar afirmou que pessoas mais pobres ficam mais expostas ao vírus devido à estrutura da saúde pública ser mais precária e também à falta de informação correta sobre como se prevenir.

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Ainda segundo a senadora, o PL ajudaria a diminuir a sobrecarga do Sistema Único de Saúde (SUS), pois quem é mais pobre não tem dinheiro para tratamento particular contra COVID. A parlamentar chegou a citar o relatório “O Vírus da Desigualdade”, feito pela Oxfam Brasil, para embasar o Projeto de Lei apresentado.

Senadora também apontou que pobreza acentua crise

Segundo a senadora, a pobreza e a extrema pobreza aumentaram no país durante a pandemia. Para isso, a parlamentar se baseou em pesquisa da FGV. “De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, a partir de janeiro de 2021, 12,8% dos brasileiros e brasileiras passaram a viver com menos de R$ 246 ao mês, isto é, R$ 8,20 ao dia”, apontou.

Vale lembrar que, no início de julho, o governo federal renovou o auxílio emergencial por mais três meses justamente devido à crise econômica provocada pela pandemia. Inscritos no Bolsa Família fazem parte dos beneficiários.

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