Estes são os 7 comportamentos de quem tem transtorno de ansiedade

Para entendermos melhor os sintomas do transtorno, conversamos com uma psicóloga. Confira o que ela nos disse.

Se você já notou que assuntos relacionados à saúde mental estão sendo cada vez mais debatidos, possivelmente se deparou com conteúdos relacionados ao cada vez mais recorrente transtorno de ansiedade.

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Diferentemente daquela ansiedade comum, que sentimos antes de uma prova ou entrevista de emprego, por exemplo, o transtorno de ansiedade é uma questão séria e que chega a ser incapacitante, quando não diagnosticada e tratada corretamente.

Para entender mais sobre esse assunto, o Tudo Bahia conversou com a psicóloga Ketlin Monteiro Felipe de Oliveira. Graduada em 2018, Ketlin hoje trabalha em Aparecida de Goiânia – GO, onde exerce a função de Psicóloga Hospitalar.

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O que é o transtorno de ansiedade?

Ela nos explicou que “a ansiedade é uma resposta normal frente às demandas do ambiente. Dessa forma, certo grau de ansiedade é esperado, uma vez que esta consiste em um mecanismo adaptativo que exerce um papel na resposta que o indivíduo fornece aos “perigos” e demandas do ambiente”.

Segundo a psicóloga, a ansiedade passa a ser um transtorno psiquiátrico “quando sua intensidade, duração ou frequência se tornam desproporcionais e causam sofrimento e prejuízo para o sujeito”.

Nesses casos, a pessoa convive frequentemente com emoções desagradáveis, mesmo quando não está diante de qualquer estímulo ou perigo.

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Ketlin explicou também que o transtorno de ansiedade generalizada (TAG) pode provocar alguns sintomas físicos clássicos, como:

  • Tensão muscular;
  • Dor;
  • Fadiga;
  • Cefaleia;
  • Queimação no estômago;
  • Taquicardia;
  • Tontura;
  • Formigamento;
  • Sudorese fria;
  • Insônia;
  • Dificuldade de concentração.

O TAG também costuma desencadear sintomas psicológicos, através de alguns comportamentos:

  1. Preocupação excessiva sobre diversos acontecimentos ou atividades;
  2. Apreensão ou temor pelo pior;
  3. Preocupações de difícil controle;
  4. Preocupações difusas e excessivas;
  5. Hipervigilância;
  6. Irritabilidade aumentada;
  7. Tensão subjetiva.

Esses sintomas podem ser constantes, como no caso do TAG, ou podem ser desencadeados por meio de crises de ansiedade, que são intensas e abruptas.

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Sabendo disso, sua primeira dúvida pode ser em relação a como controlar a situação, certo? Ketlin nos explica que, quando o indivíduo entra em sofrimento psíquico e sente os prejuízos do transtorno, esse controle pode ser mais difícil, mas não impossível.

Ela recomenda que pessoas com transtorno de ansiedade aprendam a fazer exercícios de controle respiratório, focando sempre na inspiração e na expiração, de modo a encher bem os pulmões de ar, com ritmo reduzido de respiração.

Além disso, é fundamental buscar diagnóstico e tratamento. O ideal é conciliar o acompanhamento psiquiátrico com o psicoterapêutico, ou seja: ir ao médico psiquiatra e também ao psicólogo. Se esse for o seu caso, busque ajuda! Sua vida pode melhorar muito com o acompanhamento especializado!

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