ALTERNATIVA ao auxílio emergencial entra em debate no Congresso; entenda a proposta

Encaminhada para o Congresso Nacional, uma proposta estabelece três novos benefícios para as pessoas de baixa renda. Eles ficaram no lugar do programa Bolsa Família e seriam uma espécie de alternativa ao auxílio emergencial. Com base no autor do projeto, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), a medida visa servir como um plano de longa duração aos […]

Encaminhada para o Congresso Nacional, uma proposta estabelece três novos benefícios para as pessoas de baixa renda. Eles ficaram no lugar do programa Bolsa Família e seriam uma espécie de alternativa ao auxílio emergencial. Com base no autor do projeto, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), a medida visa servir como um plano de longa duração aos economicamente desassistidos.

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Os benefícios sociais para 2021, caso devidamente aprovados, poderão depositados para famílias consideradas pobres (renda mensal per capita de até R$ 250) e extremamente pobres (renda mensal per capita de até R$ 120). Por conseguinte, a expectativa é de que o relator do projeto seja escolhido o quanto antes para dar prosseguimento às deliberações iniciais.

A alternativa ao auxílio emergencial, alcunhada em “Lei de Responsabilidade Social (LRS)”, deverá ter, dentro da regra do teto, custo médio de R$ 46 bilhões. “É uma lei que tem possibilidade de avançar e tecnicamente muito bem feita por especialistas gabaritados”, afirmou o vice-presidente do Senado, Antônio Anastasia (PSD-MG), ao receber o texto da iniciativa.

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Entenda a alternativa ao auxílio emergencial

O possível sucessor do Bolsa Família já foi encaminhado ao líder do governo no Senado Federal, Fernando Bezerra, e ao vice-presidente da Casa, Antônio Anastasia. Ambos estão coordenando as sessões plenárias durante ausência do presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP). De acordo com o autor da proposta, essa “alternativa ao auxílio emergencial” será bem recebida por reforçar a proteção social do país.

Jereissati afirmou que a sociedade já está madura o suficiente para aprovar o programa substituto do Bolsa Família. “É necessário um plano de longa duração e que venha a auxiliar a parcela mais pobre da população”, argumentou. Veja, abaixo, os benefícios incluídos na proposta do parlamentar:

  • Benefício de Renda Mínima (BRM): parcelas de até R$ 125 por pessoa e valor médio de R$ 230 para cada unidade familiar de baixa renda. 13,2 milhões de famílias poderão ser contempladas com os pagamentos;
  • Programa Poupança Seguro Família: esse benefício será instituído como uma espécie de FGTS para trabalhadores de baixa renda. Eles poderão contar com depósitos mensais de R$ 39, associados em até 15% do valor declarado na renda;
  • Poupança Mais Educação: depósitos de R$ 20 para estudantes regularmente matriculados na rede de ensino, desde suas famílias também passem a receber o Benefício de Renda Mínima (BRM). A previsão é de que os alunos de baixa renda, após concluírem o nível médio, sejam contemplados com quantias de até R$ 3.253.