Em caso de segunda onda, auxílio emergencial terá valor menor

A pandemia provocada pelo novo coronavírus fez com que o governo federal autorizasse a criação do auxílio emergencial até dezembro de 2020. Mas muitos temem que a doença volte a ter mais força em 2021. De acordo com fontes do governo, em caso de segunda onda, auxílio emergencial terá um valor menor. continua depois da […]

A pandemia provocada pelo novo coronavírus fez com que o governo federal autorizasse a criação do auxílio emergencial até dezembro de 2020. Mas muitos temem que a doença volte a ter mais força em 2021. De acordo com fontes do governo, em caso de segunda onda, auxílio emergencial terá um valor menor.

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Conforme o site Valor Econômico, a equipe econômica estaria se planejando para uma possível segunda onda da COVID-19. Estudos estão sendo feitos para fazer pagamentos com valores que não façam a dívida pública aumentar tanto. O endividamento é uma das maiores preocupações do governo. Somente em 2020, a dívida ultrapassou 90% do valor do PIB anual do país.

Sendo assim, como informado, em caso de segunda onda, o auxílio emergencial terá um valor menor que atual. As novas parcelas da prorrogação são de R$ 300. Portanto, espera-se que se houver necessidade de pagamentos, a quantia será por volta de R$ 250 para um grupo seleto de pessoas.

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De acordo com o Ministério da Cidadania, 67 milhões de brasileiros receberam pelo menos uma parcela do auxílio emergencial. Ao todo, o benefício custará cerca de R$ 590 bilhões aos cofres públicos em 2020.

Bolsonaro nega renovação

O presidente Jair Bolsonaro não cogita uma renovação do auxílio emergencial por causa da dívida pública. “Eu sei que os R$ 600 é pouco para quem recebe, mas é muito para o Brasil. Tem que ter responsabilidade para usar a caneta BIC. Não dá para ficar muito tempo mais com esse auxílio porque o endividamento nosso é monstruoso,” disse Bolsonaro.

Guedes falou sobre segunda onda

Se Bolsonaro negou a renovação, o ministro da Economia, Paulo Guedes, não descartou a possibilidade. Depois de afirmar por muito tempo que não haveria renovação, recentemente, o ministro veio com um tom um pouco diferente. Guedes admitiu a possibilidade de pagamentos em 2021.

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“Deixamos bem claro para todo mundo. Se houver uma segunda onda no Brasil, temos já os mecanismos. Digitalizamos 64 milhões de brasileiros. Sabemos quem são, onde estão e o que eles precisam para sobreviver. Se uma segunda onda nos atingir, aí iremos aumentar mais os gastos […] Podemos filtrar os excessos e certamente usar valores menores”, afirmou Guedes.