Vacinas atuais são eficazes contra a variante da COVID-19, Ômicron?

Um estudo mais completo sobre a eficácia das vacinas sobre a nova variante ainda deverá sair em algumas semanas. Confira o que já se sabe.

O mundo está sob alerta com a nova variante da COVID-19, denominada de Ômicron. Ainda são muitas as incertezas sobre a nova variante que divide opiniões sobre questões como letalidade, risco global e, sobretudo, eficácia das atuais vacinas.

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Uma prova dos antagonismos sobre a eficácia das vacinas na nova variante em relação à comunidade científica estão nas declarações prestadas por especialistas nos últimos dias. O presidente-executivo da BioNTech afirmou, em entrevista à agência Reuters, que a vacina desenvolvida pela BioNTech e Pfizer provavelmente oferecerá proteção contra a nova cepa da COVID-19.

Já o CEO do laboratório americano Moderna afirmou, ao Financial Times, que todas as vacinas desenvolvidas até agora poderão ter dificuldades em combater a variante, o que levará meses até o desenvolvimento de um imunizante eficaz. Desse modo, são muitas as contradições e incertezas que estão em torno da variante, que já se espalhou por vários continentes.

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Um estudo mais completo sobre a eficácia das vacinas sobre a nova variante ainda deverá sair em algumas semanas, mas existe um sentimento de frustração por parte dos cientistas. Para o presidente da Moderna, Stephane Bancel, a maioria dos cientistas com quem ele teve contato acreditam que os resultados dos estudos não serão bons.

De igual modo, a equipe da BioNTech e Pfizer também aguardam resultados dos estudos para as próximas semanas para obterem um resultado. Porém, estão confiantes em um resultado mais eficaz. A BioNTech tem a esperança de que as vacinas possam ter uma reação positiva através de proteção substancial contra possíveis doenças graves desenvolvidas pela variante Ômicron.

O laboratório acredita em doses de reforço para combater o vírus em casos graves. Uma das explicações do funcionamento do imunizante é de que, enquanto ocorre a ligação dos anticorpos aos vírus, eles poderão proporcionar uma imunização contra infecções.

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As células “T” de longa duração agiriam no ataque às células que já foram sequestradas pelo vírus, assim, evitando a replicação viral e as doenças graves.