Pagamentos e tributos são adiados durante pandemia

Com o objetivo de diminuir os impactos na economia, alguns pagamentos e tributos são adiados ou suspensos. Confira!

Com o isolamento social, como medida para controle da propagação da COVID-19, muitos brasileiros acabaram sendo demitidos ou passaram a ganhar menos, mas as contas continuavam chegando. Para reduzir esse prejuízo, o governo federal adiou ou suspendeu a cobrança de alguns pagamentos e tributos.

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O recolhimento para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), por exemplo, ficará para depois. Além disso, os bancos estão negociando prorrogação de dívidas e os planos de saúde não irão cortar o atendimento aos inadimplentes até junho.

Diversos estados estão adotando políticas para adiar pagamento de tributação local e proibir cortes de água, luz e gás. Além disso, os consumidores de baixa renda ficarão isentos por 90 dias do pagamento das contas de luz.

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Além da população, alguns Estados estão recorrendo ao Supremo Tribunal Federal, para suspenderem o pagamento de dívidas com a União durante a pandemia.

Alguns pagamentos e tributos suspensos ou adiados

  • Estão suspensos, pelo prazo de 90 dias, a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para empréstimos;
  • A declaração do Imposto de Renda Pessoa Física tinha o prazo para ser realizado até o dia 30 de abril e passou para 30 de junho;
  • A suspensão ou proibição de cortes de consumidores inadimplentes cabe a cada estado;
  • Os consumidores de baixa renda, que gastam até 220 quilowatts-hora (kWh) por mês ficaram isentos de pagar a conta;
  • Operadoras telefônicas não poderão cortar o serviço de clientes com contas em atraso;
  • Para as microempresas, foi adiado, por seis meses, o pagamento da parte federal do Simples Nacional;
  • Quem utiliza o FGTS para pagar parte das parcelas do financiamento imobiliário da caixa, poderão pedir a suspensão do pagamento por 90 dias;
  • Foi autorizada a renegociação e prorrogação de pagamento de crédito rural para produtores afetados por secas e pela pandemia;
  • Os cinco principais bancos podem renegociar as dívidas e prorrogar vencimentos por até 60 dias (consultar negociação própria com o banco).

Os prazos das renegociações de pagamentos e tributos podem variar a depender do estado de origem. Já que possuem regras próprias para a quitação das dívidas.