Nos Estados Unidos, a COVID-19 é a principal causa de morte

O número de mortes pelo coronavírus nos EUA já está acima de 40 mil. A quantidade de óbitos diários supera os causados por câncer e doenças cardíacas.

Neste domingo (19), os Estados Unidos ultrapassaram 40 mil mortes pelo novo coronavírus. A COVID-19 já é a maior causa de óbitos nos EUA, contabilizando 1.800 falecimentos diários desde o início de abril. De acordo com o jonal New York Times, o número supera o de vítimas de doenças cardíacas (1.774) e de câncer (1.641).

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Apesar do alto número de vidas perdidas na pandemia, entre os mais de 800 mil casos confirmados, cerca de 75 mil pacientes infectados pela doença se recuperaram. “Eu vejo a luz no fim do túnel”, afirmou o presidente norte-americano, Donald Trump, em coletiva de imprensa. Contudo, ainda não foi identificada uma diminuição significativa na curva epidemiológica americana.

A cidade mais atingida pelo coronavírus nos EUA é Nova York, que em quatro dias registrou 30 mil óbitos. O aumento na contagem aconteceu porque que as mortes não provadas, ou seja, as que eram apenas suspeitas e prováveis, começaram a ser contabilizadas esta semana.

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Previsões do coronavírus nos EUA

O Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde da Universidade de Washington previu um pico entre 100 mil e 240 mil mortes no país até junho. Entretanto, novos cálculos são um pouco mais animadores. Estima-se que o número de mortes pelo coronavírus nos Estados Unidos seja de, mais ou menos, 60 mil.

O temor é de uma segunda onda da COVID-19 nos EUA possa ser ainda mais desastrosa. Segundo Robert Redfield, diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doença (CDC), “existe a possibilidade de que o ataque do vírus em nossa nação no próximo inverno seja realmente mais difícil do que o que acabamos de atravessar”. Ele explicou que a previsão é por conta da temporada de gripe, fator que deixa a situação ainda mais complicada para o sistema de saúde administrar.

Na China, depois de uma baixa, a porcentagem de mortes pelo coronavírus aumentou em 50%. Enquanto, na Itália, foi registrado o menor número de óbitos pela doença até agora.

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