Renda Cidadã pode ser financiado por corte de supersalários

A equipe de Paulo Guedes procura novos meios de financiar a sua nova aposta: o Renda Cidadã. O programa seria uma espécie de continuação do Auxílio Emergencial do Governo Federal, e é o candidato de Guedes a substituir o Bolsa Família (só que teria um gasto de R$ 25 milhões a mais que seu antecessor). […]

A equipe de Paulo Guedes procura novos meios de financiar a sua nova aposta: o Renda Cidadã. O programa seria uma espécie de continuação do Auxílio Emergencial do Governo Federal, e é o candidato de Guedes a substituir o Bolsa Família (só que teria um gasto de R$ 25 milhões a mais que seu antecessor). A saída para não estourar o orçamento pode vir a ser cortes de supersalários. As informações são do jornal O Globo.

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A opção seria colocar um extrateto em salários dos servidores públicos dos poderes legislativo, executivo e judiciário. A ideia é que esse valor seja de R$ 39,2 mil reais. Se aprovado extrateto pode garantir de R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões de economia aos cofres da União.

Outras opções

O Ministério da Economia também já havia estudado a possibilidade de retirar as deduções médicas e educacionais do imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), mas a ideia foi criticada e a equipe econômica voltou atrás.

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O Governo também estava analisando a possibilidade de cortar o desconto de 20% da declaração de IRPF. Com a medida, os valores das parcelas do Renda Cidadã poderiam ser ampliados de R$ 190 a até R$ 240 ou R$ 250, mas se a extinção do desconto for aprovada, em torno de 17 milhões de brasileiros serão afetados pela medida.

Segundo as informações, existem no grupo quem defenda aumento de impostos mas como o teto de gastos é o grande bloqueio do Renda Cidadã isso não seria possível, já que as despesas são limitadas ao valor da inflação.

Outras opções são tributar lucro e dividendos ou diminuir o Abono Salarial, restringindo o benefício a um salário mínimo e meio e subindo de 30 para 90 dias o período CLT que dá direito ao abono.

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Renda Cidadã

O Renda Cidadã é uma proposta do Ministério da Economia para unificação de benefícios fornecidos pelo Governo Federal. Ele seria o substituto do Bolsa Família, mas também poderia provocar a extinção de outros programas. O gasto com o Renda Cidadã seria maior em até 25 milhões que o Bolsa Família, podendo chegar a custar até R$ 30 milhões ao orçamento do governo federal.

Por conta dos altos gastos, a equipe econômica de Guedes busca alternativas para o financiamento do programa sem que ele atinja o teto de gastos. Anteriormente, Paulo Guedes já havia tentado emplacar um programa parecido, o Renda Brasil, mas esse foi vetado pelo presidente Jair Bolsonaro após receber duras críticas, o Renda Brasil teve aval do presidente.