Auxílio emergencial: 287 mil brasileiros aguardam análise

O auxílio emergencial é uma medida do governo federal para combater a crise econômica gerada com a pandemia da COVID-19. Com o foco em trabalhadores autônomos, o benefício de R$ 600 já encerrou as inscrições há três meses, no dia 2 de junho. Porém, 287,3 mil cidadãos brasileiros ainda aguardam a análise dos dados que […]

O auxílio emergencial é uma medida do governo federal para combater a crise econômica gerada com a pandemia da COVID-19. Com o foco em trabalhadores autônomos, o benefício de R$ 600 já encerrou as inscrições há três meses, no dia 2 de junho. Porém, 287,3 mil cidadãos brasileiros ainda aguardam a análise dos dados que enviaram. 

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A responsável pelo procedimento é a Dataprev, empresa estatal que presta serviço para a Caixa Econômica Federal. Segundo divulgação, mais de 55 mil análises estão sendo feitas pela primeira vez, o restante são solicitantes de contestaram as decisões. Apesar dos pedidos continuarem pendentes, já foi definido pelo Governo Federal que a extensão do auxílio não será de parcelas de R$600, mas sim de R$ 300. 

Conforme comunicado pela Caixa Econômica Federal, os novos cadastros terão prioridade na análise. Logo após essa etapa, os cadastros de reanálise serão verificados e a Dataprev começará a analisar as contestações dos cidadãos que ficaram de fora do recebimento das novas parcelas.

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De acordo com o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, cerca de 7 entre 10 brasileiros solicitaram o auxílio emergencial. Entretanto, mais de 40 milhões foram considerados fora dos critérios para receber o benefício. A previsão da instituição é de que a resposta para os 287 mil pedidos pendentes seja dada em, no mínimo, três meses. 

Extensão do auxílio emergencial

O benefício já foi concedido a 67,2 milhões de brasileiros e agora passa por novos critérios para continuidade das parcelas de R$ 300. Nem todos os brasileiros que receberam o auxílio de R$ 600 terão acesso a nova fase do benefício, que acaba em 31 de dezembro deste ano. 

Portanto, somente quem começou a receber o auxílio em abril deste ano receberá as novas quatro parcelas de R$ 300. Caso o cidadão tenha começado a receber as parcelas de R$600 em maio, ele terá direito a mais três parcelas de R$ 300. Para quem começou em junho, mais duas parcelas de R$ 300 e para brasileiros que tenham recebido a primeira parcela em julho somente uma parcela de R$ 300 será concedida pelo governo. 

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Mas isso só vai acontecer se os cidadãos atenderem aos novos critérios impostos pela Caixa. Brasileiros que começaram um novo contrato de trabalho, estão recebendo auxílio-desemprego, possuem certidão de óbito, tenham menos de 18 anos (exceto mães solteiras) ou tenham sido presos em regime fechado perderam o direito ao auxílio. Além disso, declarantes e dependentes do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) em 2019 também foram excluídos do benefício.